O pistoleiro da revista Veja, Diogo Mainardi, atirou no rapeiro MV Bill, para atingir a Petrobras e abateu Cesar Maia (DEMos/RJ).
Mainard acusou levianamente duas empresas fornecedoras da Petrobras como sendo de fachada, emitindo notas frias, e como se fosse de "laranjas" de MV Bill.
Juntou-se à Mainardi, o jornal O Globo, acrescentando uma terceira empresa, do mesmo dono, onde há um canil, segundo jornal.
O tiro apontado para a Petrobras, acertou em cheio o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesár Maia.
O jornal "O Globo", a revista Veja, e até o "fogo amigo" do blog do DEMos estão preocupados em saber quem é o dono das empresas, cujo nome é Raphael de Almeida Brandão.
Basta perguntar ao DEMo César Maia, pois uma das empresas dele foi íntima do gabinete do ex-prefeito:
A empresa Guanumbi Promoções e Eventos Ltda. prestou serviço diretamente ao GABINETE DO PREFEITO:
Programa: "GESTÃO, DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO DA POLÍTICA DA CULTURA, INFORMAÇÃO E PATRIMÔNIO CULTURAL"
Em 20/04/06 no valor de R$ 100.937,50
Em 20/12/07 no valor de R$ 159.647,50
Total: R$ 260.585,00
O mais curioso é que o mesmo programa ("GESTÃO, DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO ...") que foi executado no Gabinete do Prefeito, foi cobrado, também na SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, em 35 pagamentos ao longo de 2006 até 2008 no valor total de R$ 465.786,34
Haveria pagamentos em duplicidade?
A Guanumbi Promoções e Eventos Ltda., acusada por Mainardi, recebeu R$ R$ 836.550,59, entre 2006 e 2008 (há um pagamento em janeiro de 2009 referente à 2008).
A Sibemol Promoções e Eventos Ltda., acusada pelo "O Globo", recebeu R$ 64.894,00 entre 2007 e 2008.
No total as duas empresas, do mesmo dono, receberam R$ 901.444,59 da Prefeitura do Rio.
Estas informações podem ser conferidas no portal da transparência da Prefeitura do Rio.
Cesár Maia foi prefeito do Rio de Janeiro, pela última vez, entre 2000 até 2008.
Os alvarás de funcionamento das 3 empresas foram concedidos pela prefeitura de César Maia, nos anos de 2003, 2004 e 2006, no Rio de Janeiro, onde as empresas são estabelecidas.
É a prefeitura quem autoriza uma empresa a funcionar em determinado endereço, e cabe aos fiscais da prefeitura inspecionar o local para emitir o alvará.
Portanto, se as empresas cometeram fraude quanto ao endereço, houve conivência ou omissão do governo de César Maia.
Se as empresas não são idôneas para a Petrobras, também não são para a Prefeitura, só que a prefeitura tem obrigação de fiscalizar as instalações de empresas estabelecidas no município, enquanto a Petrobras apenas tem que verificar se a documentação exigida é apresentada, e se os contratos são cumpridos.
Estava estranhando o silêncio de César Maia em seu ex-blog sobre o assunto... agora está explicado!
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