segunda-feira, 13 de julho de 2009

Efraim 30%: Empresa pagava propinas de R$ 300 mil por mês


A revista ISTOÉ trás notícia nesta semana sobre o esquema milionário de DEM na primeira-secretaria do Senado, que envolveu pagamentos de propinas de até 30% sobre contratos, citando depoimentos que incriminam especificamente Efraim Moraes.

MONTAGEM SOBRE FOTOS ROBERTO CASTRO, MURILLO CONST
HERÁCLITO FORTES
Primeiro-secretário desde janeiro de 2009, isolou Aloysio na gráfica, mas nomeou o primo dele como gestor de compras

ROMEU TUMA
Foi primeiro-secretário entre 2003 e 2004 pelo DEM, quando Aloysio comandava as licitações. Hoje está no PTB
MONTAGEM SOBRE FOTOS ROBERTO CASTRO, MURILLO CONST

MONTAGEM SOBRE FOTOS ROBERTO CASTRO, MURILLO CONST
ALOYSIO DE BRITO VIEIRA
Ex-presidente da Comissão de Licitação, está no Senado desde 1982 e é o personagem central do esquema

EFRAIM MORAIS
Primeiro-secretário de 2005 a 2008, é acusado de ter recebido R$ 300 mil mensais de uma prestadora de serviços
MONTAGEM SOBRE FOTOS ROBERTO CASTRO, MURILLO CONST

A primeira-secretaria do Senado Federal, é um feudo controlado há uma década com mão de ferro pelo DEMos (antigo PFL). Hoje está no posto Heráclito Fortes (DEM/PI). Sucedeu Efraim Morais (DEM/PB), e Romeu Tuma (na época no DEM/PFL, hoje no PTB).

A gestão do orçamento de R$ 2,7 bilhões por ano do Senado se dá nesta secretaria, na forma de uma caixa-preta, sem transparência, pois nenhum de nós sabe ao certo de que forma 81 Senadores consomem essa montanha de dinheiro.

Pois, o Ministério Público Federal começa a jogar uma luz nesta Caixa Preta.

Aloysio de Brito Vieira, o “Matraca”, é o elemento-chave.

Ex-presidente da Comissão de Licitação do Senado, se tornou o operador de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funciona com a conivência ou participação de alguns senadores do DEM.

O Ministério Público, já denunciou Aloysio po:
- formação de quadrilha;
- corrupção ativa;
- crimes da lei de licitações.

ISTOÉ teve acesso à ação criminal. A associação criminosa, diz o MP, beneficiou pelo menos duas empresas:
- Conservo Brasília Serviços Técnicos e
- Ipanema Empresa de Serviços Gerais de Transportes.

Em consequência da Operação Mão-de-obra da Polícia Federal, o MPF também denunciou Aloysio em ação civil de improbidade administrativa, na qual ele poderá ser condenado a restituir R$ 36,8 milhões ao Senado, por desvios nas licitações para contratação de veículos, de vigilância desarmada e para serviços de rádio e televisão.


Na tarde da quinta-feira (9), a revista ISTOÉ apresentou documentos a um dos cabeças da organização que revelou como funcionava o esquema.

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