A revista ISTOÉ trás notícia nesta semana sobre o esquema milionário de DEM na primeira-secretaria do Senado, que envolveu pagamentos de propinas de até 30% sobre contratos, citando depoimentos que incriminam especificamente Efraim Moraes.
HERÁCLITO FORTES Primeiro-secretário desde janeiro de 2009, isolou Aloysio na gráfica, mas nomeou o primo dele como gestor de compras |
ROMEU TUMA Foi primeiro-secretário entre 2003 e 2004 pelo DEM, quando Aloysio comandava as licitações. Hoje está no PTB |
ALOYSIO DE BRITO VIEIRA Ex-presidente da Comissão de Licitação, está no Senado desde 1982 e é o personagem central do esquema |
EFRAIM MORAIS Primeiro-secretário de 2005 a 2008, é acusado de ter recebido R$ 300 mil mensais de uma prestadora de serviços |
A primeira-secretaria do Senado Federal, é um feudo controlado há uma década com mão de ferro pelo DEMos (antigo PFL). Hoje está no posto Heráclito Fortes (DEM/PI). Sucedeu Efraim Morais (DEM/PB), e Romeu Tuma (na época no DEM/PFL, hoje no PTB).
A gestão do orçamento de R$ 2,7 bilhões por ano do Senado se dá nesta secretaria, na forma de uma caixa-preta, sem transparência, pois nenhum de nós sabe ao certo de que forma 81 Senadores consomem essa montanha de dinheiro.
Pois, o Ministério Público Federal começa a jogar uma luz nesta Caixa Preta.
Aloysio de Brito Vieira, o “Matraca”, é o elemento-chave.
Ex-presidente da Comissão de Licitação do Senado, se tornou o operador de um esquema de desvio de dinheiro público e pagamento de propinas que funciona com a conivência ou participação de alguns senadores do DEM.
O Ministério Público, já denunciou Aloysio po:
- formação de quadrilha;
- corrupção ativa;
- crimes da lei de licitações.
ISTOÉ teve acesso à ação criminal. A associação criminosa, diz o MP, beneficiou pelo menos duas empresas:
- Conservo Brasília Serviços Técnicos e
- Ipanema Empresa de Serviços Gerais de Transportes.
Em consequência da Operação Mão-de-obra da Polícia Federal, o MPF também denunciou Aloysio em ação civil de improbidade administrativa, na qual ele poderá ser condenado a restituir R$ 36,8 milhões ao Senado, por desvios nas licitações para contratação de veículos, de vigilância desarmada e para serviços de rádio e televisão.
Na tarde da quinta-feira (9), a revista ISTOÉ apresentou documentos a um dos cabeças da organização que revelou como funcionava o esquema.
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