quarta-feira, 15 julho, 2009 às 13:44
Li, esta semana, no Estadão, uma matéria repleta de elogios à megamina de bauxita - minério do alumínio - que a multinacional Alcoa está instalando em Juriti, no oeste do Pará, para explorar uma jazida que pode chegar a 700 milhões de toneladas. Cada tonelada vale pelo menos US$ 35 - o dobro de custava há nove anos atrás , o que eleva o valor potencial da extração a R$ 50 bilhões, a preços de hoje e que vão subir. Com um investimento de R$ 3 bilhões, que vai gerar poco mais de mil empregos, e só um terço deles
diretos, a empresa americana vai pagar ao Brasil só 2% do valor líquido, descontado os impostos normais e o custo - alto - do transporte do minério. Somos o melhor negócio do mundo! Até aqui, na exploradíssima América Latina, conseguimos a proeza de sermos o país que tem a menor taxação global sobre a exploração de minério, isso reconhecido num estudo do próprio Departamento Nacional de Produção Mineral, que mostro aqui ao lado. Isso, no estudo, é saudado como “competitividade”…
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