domingo, 6 de dezembro de 2009

Partido Pirata do Brasil


"Queremos proteger a vida privada dos cidadãos e os seus direitos fundamentais. Quando o Estado monitora e registra rotineiramente a comunicação entre seus cidadãos, isso caracteriza o abuso de poder, a restrição das liberdades fundamentais e a insegurança jurídica. Exigimos a correção de tais abusos. Exigimos justiça, liberdade e democracia."

"O Partido Pirata é um movimento que surgiu no Brasil ao final de 2007. Fazemos parte da
rede internacional de Partidos Piratas, organização que defende o acesso à informação, o compartilhamento do conhecimento, a transparência na gestão pública e o direito à privacidade - direitos ameaçados pelas tentativas de governos e corporações de controlar e monitorar os cidadãos. Entendemos que a defesa da chamada "propriedade intelectual" no âmbito digital implica no controle dos cidadãos e na supressão dos direitos civis e liberdades individuais fundamentais. O Partido Pirata do Brasil defende ainda a inclusão digital, o uso de softwares livres e a construção de políticas públicas de forma efetivamente participativa e colaborativa.

No Brasil, o Partido Pirata não é institucionalizado. Mas não estamos esperando o reconhecimento oficial para buscar apoios e difundir nossas propostas. Elas estão em constante desenvolvimento pelos membros do Coletivo, que se comunicam através de ferramentas colaborativas e abertas ao público, como o fórum, wiki e lista de emails.

O Partido Pirata não se parece em nada com a instituição "Partido" a qual estamos acostumados: burocráticas, hierárquicas e verticalizadas. Atuamos de forma descentralizada e não hierárquica. Essa forma de agir, compartilhando e construindo conjuntamente as propostas, se associa diretamente a nossa própria identidade e à sociedade que queremos construir. Àqueles que buscam modos abertos e transparentes de se fazer política, fica o convite para o ingresso no Partido Pirata."


PRETO - Partido Pirata oficialmente registrado
AZUL - Partido Pirata ativo, mas não registrado
VERMELHO - Discussões sobre o Partido Pirata Internacional
CINZA - Sem Partido Pirata
(*) Wikipedia



Creio que o Partido Pirata tem uma identificação com as bandeiras de esquerda, sem no entanto, precisar com qual seria a mais identificada.
Acredito que o Partido Pirata deve continuar Pirata enquanto não houver uma coordenação mais profissional e enquanto persistirem dúvidas quanto a alguns aspectos locais e regionais.
No mais, perfeita a Declaração de Princípios insculpida no site internacional do Partido, de modo que pode servir de caminho a ser seguido e observado por todos os militantes virtuais.

MLA

http://www.partido-pirata.org/




Wikipedia:

Piratpartiet (ou partido pirata) é uma rede internacional de partidos fundada em 1º de janeiro de 2006 na Suécia. O partido é contra as leis de copyright e patentes, contra a violação do direito de privacidade e a favor das práticas do compartilhamento. No Brasil, o coletivo atua desde 2007.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Novo endereço, novo Blog

Oi amigos e companheiros da blogsfera,

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

[marciolacerdaPB Blog] Matéria FALSA da Folha




Do Conversa Afiada e do Nassif


Mais uma matéria falsa da Folha
Atenção: esta notícia é falsa


 

reprodução
reprodução


Abaixo está a queixa de um leitor a respeito de uma matéria da Folha, de autoria do repórter Eduardo Scolese.
A matéria diz que "Trabalho escravo flagrado em obra do PAC".
Vamos ver onde o repórter Scolese peca por desinformação e onde peca por má fé:
 

Por desinformação
1. Qualquer obra do PAC é de responsabilidade civil e criminal do seu executor.
2. A fiscalização cabe aos órgãos competentes – Ministério do Trabalho, Ministério Público Federal, IBAMA etc., não à Casa Civil, que coordena o PAC, nem à Fazenda, que libera os recursos.
3. Pela matéria, as empresas responsáveis foram autuadas.
 

Por má fé
No pé da matéria, diluídas no texto as seguintes informações:
1. A tal obra começou em 2005, tocada pela Construtora Lima e Cerávolo – que praticou o chamado "trabalho escravo".
2. A Votorantim assumiu a obra em 2007. Rompeu o contrato com as terceirizadoras de mão de obra e já indenizou os 98 trabalhadores que haviam ingressado com a ação. Portanto, o problema já foi solucionado há dois anos.
3. O PAC começou em 2007 – quando o problema já estava solucionado. O repórter Scolese poderia estar desinformado quanto à responsabilidade do PAC nas obras. Não estava quanto ao ano em que o problema foi solucionado e o ano em que o PAC começou.
4. As repórtes Andrea Michel e Laura Capriglione, na Folha, mostram que há espaço para matérias jornalísticas dignas do nome.
 

ERRATA
Houve um engano na minha leitura sobre a data da solução do problema. Segundo a matéria, a Votorantim só resolveu a questão após o flagrante da semana passada.
 

Por fragoso.lr
Prezado Nassif,
Acompanho teu blog e, de vez em quando até faço alguns comentáros. Um desabafo! Não aguento mais o mau jornalismo da Folha. Remeto a matéria que vai publicada nesta terça.
A tentativa de desacreditar o programado PAC, através de matérias com essa chocam pela forma como subestimam a nossa capacidade de discernimento. Alguém com um mínimo de informação vai esperar que o Gabinete Civil vá acompanhar e fiscalizar num programa extenso como esse, cada obra? Verificando as condições da contratação da mão-de-obra dos operários? Se houve desrespeito à lei, no mínimo deveriam ser claros sobre de quem é a responsabilidade, não?
 


Da Folha
Trabalho escravo é flagrado em obra do PAC

Fiscais resgatam 98 trabalhadores em construção de usina no interior de Goiás
Em instalações sem cama nem banheiro, funcionários trabalhavam em troca de comida, acumulavam dívidas e não recebiam salários
 

EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Fiscais do governo federal e do Ministério Público do Trabalho encontraram e resgataram 98 trabalhadores em regime análogo à escravidão numa obra que integra o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no sul de Goiás.
A partir de uma denúncia, a ação de procuradores e de auditores do Ministério do Trabalho numa usina hidrelétrica começou no início da semana passada e somente foi concluída na madrugada de anteontem, quando os trabalhadores foram indenizados e puderam retornar às suas casas.
A construção da usina Salto do Rio Verdinho é de responsabilidade da Votorantim Energia, braço do Grupo Votorantim, e tem o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que no final do ano passado injetou cerca de R$ 250 milhões na sua implantação.
Planalto e PT apostam no PAC como uma vitrine da candidatura petista para a sucessão de Lula no ano que vem. Na semana passada, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pré-candidata petista a presidente, aproveitou um evento sobre saneamento para, em discurso, falar das preocupações sociais e ambientais do programa. Ela chegou a compará-lo ao Bolsa Família.
O PAC, porém, é um motivo de reservas a Dilma por parte de movimentos sociais e de ambientalistas, caso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). Eles avaliam que o programa prioriza a geração de emprego e o crescimento da economia sem levar em conta as condições socioambientais.
Procurada ontem, a Casa Civil não se manifestou sobre o flagrante da fiscalização.
Sem salário e banheiro

O resgate na usina ocorreu nos limites dos municípios de Caçu e Itarumã (a cerca de 370 km de Goiânia).
Sem salários e instalados em alojamentos precários (sem cama e banheiro), os trabalhadores atuavam no desmate e na limpeza de uma antiga fazenda que será usada como reservatório de água, assim que as comportas da usina forem abertas.
A contratação deles ocorreu por meio de "gatos" (como são chamados os aliciadores de mão-de-obra degradante) ligados a uma empresa terceirizada que já atuava na obra quando o Grupo Votorantim assumiu o projeto, em 2007 -a obra começou em 2005.
Um desses "gatos" oferecia alimentos aos trabalhadores, mas, como esses não recebiam salários e estavam sem dinheiro, eram obrigados a acumular dívidas em troca da comida -uma forma de mantê-los sob "escravidão", já que não podiam sair sem quitar as contas.
Contratada para a limpeza do terreno, a empresa (Construtora Lima e Cerávolo, com sede no sul do Piauí) foi buscar os trabalhadores no interior de Mato Grosso e de Minas. Desde que chegaram, a partir de maio, não receberam salários.
Diante do flagrante, o Grupo Votorantim assumiu as dívidas com os 98 trabalhadores e com outros 30, da região, que souberam da ação e aproveitaram para cobrar dívidas anteriores. O grupo desembolsou R$ 420 mil com as rescisões, alugou ônibus para o transporte deles a MT e MG e decidiu rescindir o contrato com a empresa.
Abraços
ps. Como cidadão brasileiro te agradeço, pelo teu Blog e pela LISURA. Saiba que peço a Deus que te mantenha firme, lúcido e íntegro.

(*) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da "ditabranda", do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores

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Postado por Márcio Lacerda de Araújo no marciolacerdaPB Blog em 9/08/2009 07:36:00 PM



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Márcio Lacerda de Araújo
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[marciolacerdaPB Blog] Agência reguladora da era FHC não regula bem: MP vai c...





Nota do blogueiro: o procurador é um homônimo. Esse nome é famoso. Tem prefeito, senador, escritor...e agora Procurador da República... dá para fazer uma comunidade no orkut.

MLA



8/setembro/2009 18:48

Que a Anatel gosta mais das telefônicas do que dos consumidores já se sabe, desde que o Farol de Alexandria aprovou em regime de urgência a privatização das teles.

Já se sabe também que a Anatel mudou o marco regulatório só para beneficiar a patranha da BrOi, em que dois empresários (?), Sergio Andrade e Carlos Jereissati, ganharam 78% da telefonia fixa do Brasil sem botar um tusta.

Isso tudo já se sabia.

Mas,agora, o Procurador da República (o Gilmar Dantas (*) não gosta dessa gente …) Marcio da Silva Araújo descobriu coisa pior:  "a Anatel sabe que o consumidor paga a mais por erro da prestadora e esconde esse fato, prejudicando, inegavelmente, a informação e, essencialmente, a própria reparação do dano".

Além disso, alega o procurador, "a agência deixou de cumprir sua função de defesa do consumidor."
Leia, amigo  navegante, a íntegra da nota oficial do Ministério Público Federal, de São Paulo (o Gilmar Dantas (*) não gosta dessa gente):

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE S. PAULO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
08/09/09 - MPF-SP move ação contra Anatel por esconder erros de
empresas de telefonia fixa
As irregularidades foram constatadas no sistema de cobrança e bilhetagem após fiscalização da agência reguladora

O Ministério Público Federal em São Paulo moveu Ação Civil Pública na
Justiça Federal de São Paulo para obrigar a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) a publicar o resultado de fiscalizações
realizadas no sistema de cobrança de prestadoras de serviço de telefonia
fixa. A agência teria negligenciado em seu dever de informar aos
consumidores sobre os sistemas de bilhetagem e cobrança. Esses sistemas
são relativos ao tempo das chamadas em minutos, ao tipo da ligação
(local ou não), ao plano escolhido pelo consumidor, a chamadas não
atendidas, entre outros dados. A Anatel não publica as irregularidades
identificadas.

Na ação, o procurador da República Márcio Schusterschitz da Silva
Araújo afirma que "a Anatel sabe que o consumidor paga a mais por
erro da prestadora e esconde esse fato, prejudicando, inegavelmente, a
informação e, essencialmente, a própria reparação do dano". Além
disso, alega o procurador, a agência deixou de cumprir sua função de
defesa do consumidor.

Segundo Araújo, os princípios do Código do Consumidor que inspiraram a
ação foram o direito à informação e transparência no mercado de consumo,
o direito à ação governamental que efetivamente o proteja e o direito à
coibição de todos os abusos praticados no mercado de consumo.

O procurador afirma, sobre o papel da Anatel e de outras agências
reguladoras, que "a regulação é modo de presença efetiva e contínua do
Estado no serviço público prestador por pessoa de direito privado,
vinculada por seus fins a tutela do consumidor, direta e
indiretamente".

"O erro implica verdadeiro enriquecimento ilícito por parte da
prestadora, conhecido pelo regulador, que quebra a boa fé no contrato, a
lealdade nas relações de consumo, a eficiência econômica no setor e o
sistema de incentivos na prestação adequada", conclui Araújo, ao pedir
que a Anatel seja obrigada a publicar o conteúdo das irregularidades em
site ou no Diário Oficial.

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Postado por Márcio Lacerda de Araújo no marciolacerdaPB Blog em 9/08/2009 07:19:00 PM



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Márcio Lacerda de Araújo
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ref. Resp n. 684.843/AL,obrigado

Esse email recebi quando era assessor do Ministro Helio Quaglia Barbosa no Superior Tribunal de Justiça.

É extremamente gratificante e recompensador saber que fazendo aquilo que é nossa obrigação conseguimos diminuir as injustiças que grassam por toda parte, como o processo do Sr. Antônio.

Coisas boas são para serem lembradas.

MLA



---------- Forwarded message ----------
From: <Marcio.Araujo@stj.gov.br>
Date: 2007/1/18
Subject: Enc: Ref. Resp n. 684.843/AL,obrigado
To: marcioaraujo6@gmail.com


----- Repassado por Márcio Lacerda de Araújo/STJ em 18/01/2007 17:32 -----

            antonioaugustobo
            <antonioaugustobo
            @ig.com.br>                                              Para
                                      quaglia@stj.gov.br
            14/06/2006 08:40                                           cc
                                      Marcio.Araujo@stj.gov.br
                                                                  Assunto
                                      Re: Ref. Resp n. 684.843
                                      /AL,obrigado





 Exmo sr.ministro Hélio quaglia barbosa não sei como agradecer a atenção
que
o senhor mostrou ter aos simples cidadãos que procuram por justiça sei
também que o senhor julga todos os seus processos com base na lei pois
tenho
acompanhado a jurisprudência deste superior tribunal e vejo as suas
decisões
mais tenho que admitir que o senhor é um corajoso ministro e como estamos
precisando de gente como o senhor em todas as esferas tanto da justiça como

em todo o poder publico e tb saber que o senhor pode contar com um acessor
que tb com base na lei responde a um simples cidadão perguntas que nos
intrigam e só quem conhece pode responder sempre que o nome do ministro do
superior tribunal de justiça Hélio quaglia barbosa for falado ou lembrado
meu coração terá uma grande gratidão por ter conhecido um homem justo como
o
senhor diz em algumas das suas decisões que o julgador não precisa
responder
nem se ater a todos os argumentos das partes se já tiver motivos suficiente

para fundamentar a sua decisão agradecendo tb ao senhor Marcio araújo que
por sinal merece toda a minha gratidão e que ficara no meu coração tb até o

fim da minha simples vida obrigado.






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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fotos de JP

João Pessoa - linda e moderna





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Márcio Lacerda de Araújo
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Márcio Lacerda de Araújo
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nova Era do Petróleo









A futura presidente Dilma, o ex-presidente Sarney e o atual presidente Lula, na solenidade de lançamento das regras de exploração do pré-sal, que aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

http://blog.planalto.gov.br/wp-content/uploads/2009/08/presal.JPG

O Pré-sal na mídia (Paraíba, Brasil, Mundo e Internet)

Relacionei as principais manchetes dos principais meios de comunicação do Brasil e do mundo sobre o lançamento do novo marco regulatório do petróleo.

Destaco que, na minha opinião, a melhor é a do Diário da Borborema, da minha aprazível Campina Grande-PB, com uma "Nova era do petróleo", e as piores, de dar medo literalmente, dos jornais O Globo e Valor, ambos das Organizações Globo, "Regras estatizantes para pré-sal assustam mercado" e "Pré-sal reforça viés estatizante", respectivamente.

Diante do slogan "O pré-sal é nosso", acho que o da Globo Organizations seria "Pré-sal, meto o pau".

MLA


Jornais

Diário da Borborema (PB)

Nova Era do Petróleo

O governador José Maranhão (PMDB) reivindicou ontem do governo federal um repasse mais igualitário à Paraíba dos recursos relacionados aos royalties que são pagos aos estados onde acontece ou não a exploração de petróleo em águas profundas, denominado de pré-sal. Ele também fez, na ocasião, elogios à decisão do presidente Lula de criar um fundo social que, com parte da verba desta exploração, será destinado às áreas de educação, ciência e tecnologia e a erradicação da pobreza.

http://www.diariodaborborema.com.br/capas/2009/capa090901.jpg

O Norte

País Define Regras para o pré-sal

Correio da Paraíba

Pré-sal. Lula apresenta regras para exploração; Governo (sic) diz que fundo social evitará 'maldição'

Jornal da Paraíba

Lula entrega projeto que cria a Petro-Sal.

Folha de S.Paulo
Governo lança pré-sal e anuncia magacapitalização da Petrobras

O Estado de S.Paulo
Regras do pré-sal ampliam poder do Estado na exploração do petróleo

Jornal do Brasil
Regras do pré-sal favorecem Petrobras

O Globo
Regras estatizantes para pré-sal assustam mercado

Valor Econômico
Pré-sal reforça viés estatizante

Estado de Minas
Petróleo é do governo

Correio do Povo
"'Pré-sal pode virar maldição"

Zero Hora
Brasil abre novo ciclo do petróleo


Jornais internacionais

The Wall Street Journal
Brasil reclama participação em descoberta de petróleo

Financial Times
Brasil estabelece regras para exploração de vastas reservas de petróleo

El Pais
Brasil vê na futura lei de controle do petróleo uma "nova independência"

The New York Times
Mudanças propostas beneficiarão gigante estatal do petróleo brasileira


Revistas

Veja

Lula: papel do governo no pré-sal é como o de uma mãe

Época

Governo anuncia marco regulatório do pré-sal.

Exame

Novas regras para o pré-sal aumentam participação do governo no setor de petróleo.


Portais


UOL

O Estado e o povo" vão ganhar com o novo marco regulatório do pré-sal, defende Lula.

TerraPré-sal é passaporte para o futuro, afirma Lula.


IG

Lula dá tom nacionalista ao pré-sal.


G1

'Pré-sal abrirá as portas do futuro', diz Dilma Rousseff.

Aniversário do Blog


Hoje é aniversário de um ano do Blog do Magrello. Comecei de forma despretensiosa, com objetivos bem simples: armazenar informações para utilizar no processo democrático de 2010 (como cidadão) e informar os menos de 10 amigos leitores sobre o que não é publicado na mídia corporativa, diga-se, Partido da Imprensa Golpista, como bem definiu o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim.

Não posso deixar de lembrar de tantos outros jornalistas e blogueiros que vêm a desempenhar com indisfarçável espírito público a atividade de informar, questionar, analisar, pesquisar, divulgar fatos da vida política, jurídica, jornalística, esportiva, do Brasil e do mundo, e de tantos outros aspectos da vida em sociedade, como meio ambiente, educação, internet, inclusão digital e justiça social.

No aniversário do Blog do Magrello, quero parabenizar os poucos leitores, os amigos, os parceiros, os companheiros e os desconhecidos, que, juntos e unidos, compõem essa rede, a citar, entre tantos outros, os seguintes:

"Brasil, mostra a tua cara!"
O Pré-Sal é do povo!
Blog do Policarpo
Altamiro Borges
APOSENTADO INVOCADO
Blog da Zetinha
Blog do Briguilino
Blog do Gadelha
Blog do Higino - www.blogdohigino.com.br
Blog do Planalto
Blog do Protógenes
Blog do Thalera
BRASIL MOBILIZADO
Cidadania.com -
Cloaca News
Conversa Afiada
DESABAFO BRASIL
DILMA PRESIDENTE
Dilma Presidente
F_R_ф_N_T
FBI - Festival de Besteiras da Imprensa
FLIT PARALISANTE
Grupo Beatrice
HablaHonduras
Interesse Nacional:Sua Fonte de Informação em Alto Nível
Luis Nassif
Língua de Trapo
Mega Não !
NA BOCA DO POVO
O Biscoito Fino e a Massa
O Brasil Que Dá Certo
O esquerdopata
O TERROR DO NORDESTE
Olhos do Norte
OLHOS DO SERTÃO
Os Amigos da Presidente Dilma
Os Amigos do Presidente Lula
Petrobras - Fatos e Dados
RV com Blog
SARAIVA 13
Terra Goyazes
The Full Feed from HuffingtonPost.com
Tijolaço - O blog do Brizola Neto
TUDO EM CIMA
Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV
|REDE|BLOGO|

Cada qual com o seu estilo, sua missão, suas especialidades, enfim, cada um com seu jeito de ser e de ver o mundo.

A partir de agora, o Blog do Magrello, com a evolução que é peculiar ao passar dos anos, também se renovará, se transformará, crescerá, aprenderá ainda mais.

Um obrigado a todos e até o próximo e especial ano de 2010.

MLA

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Blog do Lula: recorde de acessos no primeiro dia



O presidente Lula entra na Blogsfera com o Blog do Planalto. O blog é muito bem feito, tem muita informação, vários vídeos, imagens, ótimos textos, além de ser mais um canal direto de comunicação com o presidente, desejo de muitos internautas.

Antes de reclamarem do Governo Lula feitos papagaios da mídia corporativa (Globo, Folha, Veja), é bastante saudável à saúde mental do leitor ir se informar diretamente na fonte.

Parabéns ao presidente Lula e à equipe responsável pelo site. Estou orgulhoso por mais essa iniciativa.

MLA

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Rio vai ficar mais bonito

Um exemplo para os desgovernados Serrote e Aécio Never seguirem.

Ao assistir o vídeo, me emocionei, como brasileiro... vale a pena.

Mais uma vez, Lula mostra como é que se faz, em parceria com o governador Sérgio Cabral.

Essas notícias não saem na mídia corporativa.

Localização faz de João Pessoa favorita a cidade de apoio da Copa

Capital paraibana larga na frente por estar situada entre Natal e Recife, duas cidades-sede

Estádio José Américo de Almeida Filho, o Almeidão

Carlosergipe
postado em 27/08/2009 13:47 h
atualizado em 27/08/2009 19:12 h

Quase três meses após a divulgação das doze cidades-sede da Copa de 2014, a disputa agora fica entre as cidades brasileiras que almejam hospedar as seleções da maior competição futebolística do planeta. Entre elas está João Pessoa, capital da Paraíba, que segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., larga na frente por estar situada entre duas subsedes da Copa, Natal e Recife.

Para que isso aconteça, mudanças drásticas estão previstas. A primeira e principal delas é a reforma do estádio Almeidão, o palco mais tradicional do futebol paraibano. Localizado no Bairro do Cristo Redentor, na capital da Paraíba, tem capacidade para 35 mil pessoas, mas está longe de estar dentro nas normas da Fifa.

Além disso, caso João Pessoa seja escolhida, serão feitos investimentos: em programas de qualificação profissional, para que a sociedade esteja pronta para receber os turistas e, principalmente, a seleção que vier a se hospedar em João Pessoa; na rede hoteleira, que hoje é pequena para receber um evento deste porte; e na rede de transportes, principalmente na ampliação de estradas e na modernização do Aeroporto Presidente Castro Pinto.

Contudo, vale destacar que há cerca de duas semanas o projeto que oficializa a candidatura de João Pessoa como cidade de apoio da Copa de 2014 está nas mãos do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Ele recebeu a proposta diretamente do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, que admite não enxergar nenhuma possibilidade de ver João Pessoa fora da rota da Copa, devido principalmente à sua localização privilegiada.

Lula, o CEO

Isto é Dinheiro - 24/08/2009

http://www.agenegocios.com.br/imagens/2_286Lula2RT.jpg

Um retrato inédito do presidente. Como ele gerencia, fixa metas e cobra resultados dos seus ministros - e de uma forma muito mais intensa do que se imagina

Denize Bacoccina, Gustavo Gantois e Luciana de Oliveira

Administrar um pequeno negócio, uma grande corporação ou um governo envolve princípios parecidos: definir metas, alocar recursos e cobrar resultados. Em Brasília, o presidente Lula, com seus acertos e seus erros, aprendeu a manejar essas técnicas. E embora seja visto por muitos como um político bom de palanque, mas que delega a gestão aos "gerentões" - José Dirceu no primeiro mandato e Dilma Rousseff no segundo -, ele é um executivo bem mais atuante do que se supõe.

Hoje, além de acompanhar o que cada um dos ministros faz, ele sabe identificar os pontos fracos de uma proposta, estimula o debate e ouve opiniões divergentes para ter certeza de ter tomado uma boa decisão. Quando um projeto dá errado, não tem medo de mudar e começar de novo se for preciso. O ministro Franklin Martins, que se tornou um dos principais conselheiros do presidente, é testemunha disso.

"Ele trabalha no mínimo 12 horas por dia, muitas vezes até 15 horas, e tem foco e prioridade", disse à DINHEIRO. Lula tem outros traços de um bom executivo. Sabe administrar o tempo e também desligar - ele tira sempre os fins de semana para descansar.

Nenhum ministro se arrisca a ligar para ele nesses dias, dedicados à família e a atividades que o ajudam a espairecer, como pescar no lago Paranoá. "Ele sabe delegar. Delega e não vigia. Mas cobra muito. Cobra até em público. Uma vez me cobrou na frente da presidente Cristina Kirchner", disse à DINHEIRO o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. A seguir, histórias que revelam o surpreendente perfil do CEO Lula.

Retornos de longo prazo

No início de 2003, a inflação rodava a 17% ao ano e a equipe econômica de Lula teria de definir a meta de inflação para 2005. Antônio Palocci, da Fazenda, e Henrique Meirelles, do BC, propuseram 5%. Quando Lula recebeu o número, retrucou: "Alto demais, coloca 4%". Palocci argumentou que aquilo implicaria numa taxa de juros alta e em maiores sacrifícios no curto prazo, mas o presidente rebateu dizendo que os benefícios de longo prazo seriam maiores.

No fim, fecharam em 4,5%. Meses depois, com a economia ainda em marcha lenta, Lula chamou de novo os dois. Não iria mexer na meta, mas queria que se criasse uma modalidade de empréstimo com juros mais baratos. Palocci reuniu-se com sua equipe e assim nasceu o crédito consignado, com desconto em folha de pagamento. Olhando em retrospecto, o ex-ministro da Fazenda diz que uma das maiores características do CEO Lula é a visão de longo prazo. "Ele teve paciência e colheu os frutos", disse Palocci à DINHEIRO.

Metas e prazos

Logo que assumiu o governo, Lula pediu ao IBGE um estudo sobre o número de residências que não tinham energia elétrica. O resultado surpreendeu. Eram dois milhões de domicílios e 10 milhões de cidadãos. Esse era o mercado potencial do programa Luz para Todos, lançado com a meta de resolver o problema até o fim de 2008.

Lula atribuiu a tarefa ao ministério de Minas e Energia, à época chefiado por Dilma Rousseff, e alocou recursos no Orçamento. As cobranças passaram a ser feitas mensalmente. No início do ano passado, ao atualizar os dados, o governo percebeu que ainda há um milhão de residências sem energia, que devem ser atendidas até o fim de 2010. E os balanços mensais têm sido repassados pelo ministro Edison Lobão. No último encontro, há três semanas, o presidente se inquietou com a falta de resultados no Amazonas, no Pará, no Amapá e no Piauí. "Ele sempre quer saber o motivo, cobra metas e pede mais empenho", disse Lobão à DINHEIRO.

Sensibilidade social

Lula inaugurou o primeiro mandato impondo um desafio ao seu governo: garantir a segurança alimentar e nutricional de toda população. O primeiro programa, o Fome Zero, acabou naufragando, mas o cadastro único criado naquela época foi fundamental para a criação do Bolsa-Família, o mais bem-sucedido dos programas criados pelo presidente Lula.

Nele foram integrados todos os projetos sociais tocados pelo governo anterior, como o Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação e o Vale Gás. "O presidente reverencia muito o Bolsa Família. O programa está sempre no coração e na cabeça dele", disse à DINHEIRO o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. Foi do presidente a decisão de aumentar em 10% o benefício, ao custo de R$ 406 milhões. O orçamento total do programa em 2009 é de R$ 11,6 bilhões. O público atendido, de 11,5 milhões de famílias, deve aumentar para 12,9 milhões até o ano que vem. E o consumo popular, puxado pelas famílias de baixa renda, contribuiu para que o País saísse mais rapidamente da crise.

Estímulo à inovação

Em 2004, o então ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, entrou no Palácio do Planalto com os olhos brilhando: "Temos que fazer a revolução da agroenergia no País", disse ele. Lula e o vice José Alencar ficaram fascinados.

Em novembro de 2006, durante a inauguração de uma unidade de biodiesel em Barra do Bugres, em Mato Grosso, Lula apresentou os números. Mais de 4 mil postos vendem o combustível, o que garante o sustento de 205 mil famílias. Há um ano, Lula criou a Petrobras Biocombustíveis. "Ele liga todas as semanas e acompanha de perto o que fazemos", disse à DINHEIRO Miguel Rossetto, presidente da empresa

Reação rápida

Em novembro do ano passado, quando a economia brasileira teve demissões em vez de contratações pela primeira vez em muito tempo, a luz vermelha já acendeu no governo. Ao levar os números ao presidente Lula, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, foi surpreendido com a reação rápida do presidente. Lula pediu detalhes sobre as demissões em cada um dos setores.

Depois de uma hora, começou a formular, na presença de Lupi, políticas para reativar a economia e tentar conter as demissões, como redução de impostos para o setor automotivo e reforço das linhas de crédito do BNDES e bancos públicos para compensar a falta de crédito no mercado. "Ele já foi chamando Dilma e Mantega para traçarem as primeiras providências. O emprego foi o balizador de toda política anticíclica adotada pelo governo", contou Lupi, que já prevê que o Brasil fechará 2009 com 1 milhão de contratações

Persistência e estrela

Até o dia 2 de setembro de 2006, Lula não fazia ideia do que era pré-sal. Verdade seja dita, pouca gente na Petrobras sabia. Uma delas era Guilherme Estrella, diretor de Exploração e Produção. Quando a empresa ainda estava dividida sobre a viabilidade de continuar gastando dinheiro perfurando o fundo do mar, ele conseguiu convencer o presidente Lula a manter a continuidade dos investimentos. Quando o petróleo foi finalmente descoberto, Estrella anunciou pessoalmente ao presidente a importância da descoberta.

Disse que o risco exploratório era praticamente nulo e os resultados garantidos. Na mesma hora, Lula decidiu retirar os blocos do pré-sal da rodada de licitação de zonas petrolíferas que a ANP realizaria dias depois. Hoje, a Petrobras já é uma das empresas mais valiosas do mundo, com reservas de 8 bilhões de barris.

Alma de vendedor

Lula faz questão de personificar o espírito de caixeiro-viajante e de promotor da imagem do Brasil, como na última reunião do G-20. Com 205 visitas internacionais, Lula gosta de criar situações nas quais pode apresentar empresários a presidentes. Foi o caso da última missão comercial ao Peru.

Quando ouvia o presidente Alan García reclamar da pequena participação brasileira no país, Lula avistou Flávio Machado Filho, diretor da Andrade Gutierrez e gritou: "Flávio! Você conhece o presidente García?". Ao virar de volta para o peruano, fechou com um aviso: "Fique de olho nele". Depois disso, a construtora assinou contrato com a Vale para exploração de uma jazida de fósforo no Peru. Foi assim também com a Camargo Corrêa, em 2005, na Venezuela; com a Odebrecht, em 2003, na Angola; e, recentemente, com a EBX, na China.

O computador pessoal de Lula


A arquiteta Clara Ant, chefe do gabinete- adjunto de informação da Presidência, se autodefine como "a continuísta" do governo. Na linguagem dos manuais da administração, seria a executiva encarregada de fazer os follow-ups. É aquela pessoa que garante que todas as promessas, ideias e intenções de Lula sejam informadas aos ministros das respectivas áreas, que são periodicamente cobrados. O presidente Lula tem uma memória invejada - e temida - por todos os que trabalham com ele e consegue perceber um número errado num relatório a distância.

Ele também se lembra de ordens que deu e cobra informações de interlocutores. Ainda assim, o trabalho dos 12 membros da equipe de Clara é garantir que o governo não dependa da memória de Lula. Eles acompanham todas as reuniões, discursos e entrevistas do presidente, fazendo chegar aos órgãos pertinentes ordens e cobranças - mesmo a ministros que não estavam presentes.

A equipe de Clara também é responsável pelas fichinhas que o presidente recebe sobre cada item da sua agenda: o perfil de um empresário, prefeito ou presidente que recebe em audiência. Um trabalho que tem a exatidão como ponto de honra, ainda que ela não seja isenta de falhas. Há poucas semanas, Clara repassou para a equipe a bronca que levou do presidente quando ele percebeu que um número que citaria num discurso estava errado. "Eu transmito para toda a equipe a necessidade de ser rigoroso, porque ele exige de nós essa necessidade de exatidão", diz ela.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Lula abre Congresso Internacional de Software Livre e fala de inclusão digital

Dos amigos do Presidente Lula

Na abertura do Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que o software livre tem sido uma importante ferramenta para a democratização do conhecimento e renovação dos relacionamentos sociais.




Lula contou que tinha certo preconceito em estimular o ensino de crianças por meio do computador, pois temia que a máquina inibisse os relacionamentos sociais. Porém, afirmou ter mudado de opinião ao conhecer um programa de inclusão digital no Piraí, no Rio de Janeiro. De acordo com Lula, as crianças passaram a ter mais interesse pelos estudos por e evasão escolar caiu na região.

“Eu perguntei para as crianças: 'O que esse computador modificou na sua vida?' A resposta era uma só. Ele permite que a gente possa pesquisar mais e a gente aprendeu a gostar de ler. A meninada toma conta do computador como se tivesse tomando conta de uma coisa sagrada”, disse Lula.

De acordo com o presidente, desde que o governo adotou o software livre, já economizou R$ 370 milhões com a compra de programas de computador e aplicativos.

As Forças Armadas, Caixa Econômica Social e Banco do Brasil são alguns que já aderiram ao uso do software aberto.

O Ministério da Educação já distribuiu 400 mil computadores. Até 2010, a meta é distribuir 800 mil computadores, atendendo 93% dos alunos da rede pública de ensino.

O congresso internacional será realizado nos próximos dois dias em Brasília e reunirá mais de 4 mil pessoas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que a Veja não falou sobre Direitos Autorais


Na edição de 12 de agosto de 2009 a revista Veja publicou matéria de capa entitulada "O Big Bang da Internet".

Dentre os artigos que seriam publicados, segundo a editoração da revista, um seria focado especificamente nos direitos autorais e na atual discussão que envolve o tema no Brasil e no mundo.

Vários especialistas do mundo inteiro foram entrevistados, dentre eles: Prof. Peter Drahos, famoso crítico do sistema de propriedade intelectual; Sisule Musungu, referência na política internacional de propriedade intelectual; Richard Stallman, ex-pesquisador do conceituado MIT e criador do sistema operacional GNU/Linux — junto com Linus Torvalds; Prof. Pedro Paranaguá, da FGV-Rio, dentre outros.

Nenhuma de suas respostas ou comentários foram mencionados na matéria.

Com o intuito de promover o acesso a informação e de enriquecer o debate, achamos por bem divulgar a seguir as respostas dadas pelo Prof. Pedro Paranaguá, da FGV DIREITO RIO, às perguntas feitas pela revista Veja:

- A internet revolucionou a maneira com que as pessoas se relacionam e está impondo uma nova forma de negócios para a indústria de entretenimento. Por mais que as convenções internacionais indiquem o caminho da repressão, a prática social é exatamente outra. Como solucionar este conflito?

R- Talvez o problema esteja justamente aí: em achar que há conflito. A Internet democratiza o acesso a informação e entretenimento. Elimina intermediários e barateia a cadeia produtiva cultural. Torna o consumidor mais próximo do autor bem como da indústria do entretenimento. Possibilita que a indústria saiba quais são as preferências culturais de seu consumidor. Isso gera um oceano de oportunidades para todas as partes envolvidas: indústria, autores e consumidores. Sem se falar na possibilidade de ganho financeiro muito superior ao que ocorria no tempo da tecnologia analógica ou mesmo de CDs e DVDs. Hoje em dia basta um HD ou memória flash/pen drive (muito baratos) no tocador de música digital, no celular, no computador etc. para se ter entretenimento digital. Em nada adianta ter normas ou leis que impeçam algo que é socialmente difundido e aceito. Seriam normas não legítimas, não aceitas pela grande maioria da sociedade; sem eficácia social, como diria Norberto Bobbio. O legítimo é fazer algo que seja aceito, que seja bem-vindo, que beneficie a maioria. A Internet não deveria ser limitada ou filtrada, mas sim servir de via para o progresso social, cultural e econômico.

- A legislação de copyright foi uma conquista para os autores e, durante quase três séculos, solucionou os problemas econômicos dos autores ao mesmo tempo em que ampliou o número de consumidores adeptos. Entretanto, a internet colocou em cheque este modelo. Ele não é mais viável?

R- Tenho minhas dúvidas se os direitos autorais foram uma conquista dos autores. Creio que tenha sido, mais, uma conquista da indústria editorial, na Inglaterra, há 299 anos. Em seguida, nos ideais da Revolução Francesa, os autores, estes sim, em carne e osso — e não a indústria — tiveram seus direitos resguardados. Era uma proteção à personalidade dos autores, contra a supremacia das monarquias. E também tenho minhas dúvidas se os direitos autorais solucionaram os problemas econômicos dos autores, bem como tenha sido responsável por aumentar o número de consumidores adeptos. Até hoje vemos a maioria dos autores recebendo muito pouco por direitos autorais ou sequer recebendo um centavo. A arrecadação é eficiente, mas a distribuição é falha. E em diversos casos o autor não recebe um tostão. Há casos, por exemplo, em que autores pagam para publicar livros de sua autoria — inclusive juízes de Direito. Sem se falar no famoso "jabá" — pagamento feito pelo autor para que sua música toque no rádio. Em suma, no universo de criação são pouquíssimos os autores que realmente são compensados por seus direitos autorais. A deficiente distribuição e a baixa remuneração estabelecida por titulares de direitos autorais são grandes responsáveis por isso. O modelo tradicional de fato está ultrapassado. A Internet pode ser utilizada para maximizar o acesso ao conhecimento, bem como para aumentar a remuneração de todos envolvidos.

- Há outros exemplos na história em que a legislação não acompanhou o comportamento social? O que ocorreu na época? Qual foi a solução para o problema?

R- Toda mudança implica, em maior ou menor grau, certa resistência. Temos exemplos atuais: no Irã, em teoria uma República, as pessoas estão sendo privadas de suas liberdades. São vigiadas, têm sua conexão da Internet cortada; websites filtrados e/ou bloqueados; têm suas mensagens por celular bloqueadas; têm suas antenas de TV via satélite, suas filmadoras e câmeras fotográficas confiscadas. Mulheres são proibidas de sair na rua sem ter a cabeça coberta por um pano. Namorados heterosexuais são impedidos de andar de mãos dadas nas ruas. Essas são claras e atuais formas de legislações e atos que não acompanham o comportamento social. Estive no Irã em junho passado e conheço pessoalmente muitos iranianos e iranianas que gostariam muito de sair de seu próprio país; que não concordam com as regras lá impostas, ainda que num governo, teoricamente, democrático. O resultado? Manifestações sanguinárias em pleno século XXI. Normas ou leis que não sejam legítimas nunca foram nem nunca serão respeitadas pela sociedade, a não ser que haja emprego de força bruta, como o que infelizmente está ocorrendo no Irã.

- A indústria argumenta que, sem o copyright, a inovação e a propriedade intelectual correm sérios riscos de terem uma redução significativa. Você acredita que a defesa da propriedade intelectual pode comprometer a inovação? Há estudos e /ou dados que demonstrem sua opinião?

R- Isso é retórica; marketing do medo. Nunca foi comprovado economicamente que haveria diminuição da inovação ou da criatividade se não houvesse o sistema de patentes ou de direitos autorais. Há, pelo contrário, várias indagações, há décadas, sobre a eficiência de tais sistemas. No século XIX, a até hoje reputada revista The Economist já questionava sobre a eficiência do sistema de patentes de inovação, tendo inclusive sugerido que as leis de patentes fossem abolidas na Inglaterra, o que de fato foi feito na Holanda, por mais de 40 anos. Economistas de peso, como Frederick Mashlup e Edith Penrose, disseram o mesmo há 60 anos atrás. Hoje em dia temos Paul David, de Oxford; Keith Maskus, da Universidade de Colorado; Joseph Stiglitz, ganhador do prêmio Nobel; todos eles, apenas para citar alguns, questionando de forma imparcial e com base econômica a eficiência do sistema de patentes e de direitos autorais. Não entendo que propriedade intelectual seja totalmente dispensável. Contudo, há de se trazer um maior equilíbrio para o cenário atual. Proteger e também promover o acesso ao conhecimento, a educação, a medicamentos. A falta de equilíbrio é nítida, ainda mais num país como o Brasil, onde a renda familiar é extremamente baixa. Portanto, a questão não é apenas jurídica, mas muito mais econômica e social. Se o modelo econômico aplicado por titulares de propriedade intelectual não for melhorado, a indústria continuará a reclamar e a se auto-sufocar. Os preços praticados, bem como o modelo de negócio, devem levar em conta a sociedade local. Há vários modelos alternativos e que vem funcionando em paralelo, inclusive economicamente, como os softwares livres, as licenças de direitos autorais Creative Commons, dentre muitos outros. Sem se falar no aumento de vendas de discos colocados inteiramente de graça na Internet, ou o aumento de vendas de livros digitalizados ilegalmente. Enfim, o que a princípio pode parecer ruim ou inviável, na prática tem se mostrado, em muitos casos, como benéfico.

-Existem dados e/ou estimativas de quantas pessoas fazem downloads de música, filme e livros na internet no mundo?

R- Há vários dados: tanto da indústria fonográfica (International Federation for the Phonographic Industry - IFPI), bem como de empresas privadas de consultoria ou de acadêmicos. Fato é que as pessoas gostam de compartilhar conteúdo, seja ele protegido ou não por direitos autorais. O ato de compartilhar é uma vontade das pessoas. Muitas vezes elas sequer escutam a música ou lêem o livro que baixam da Internet, como mostram pesquisas do professor William Fisher, de Harvard, bem como a prática de nosso escritor, Paulo Coelho. Impedir que pessoas baixem e compartilhem conteúdo vai contra uma prática socialmente aceita, além de não fazer sentido no mundo virtual. O que se deveria fazer é incentivar o dowload e a troca de arquivos e se encontrar um modelo econômico moderno e justo, como eventualmente a cobrança de um valor para download ilimitado de qualquer conteúdo digital protegido por direitos autorais (livros, filmes, música etc.), desde que o consumidor de banda larga expresse claramente que quer baixar conteúdo protegido por direitos autorais.

Everardo: Casos Petrobras e Dilma/Lina "são farsa"


Casos contra Petrobras e Dilma são farsa e factóide, diz Everardo Maciel, ex-secretário da Receita de FHC

O pernambucano Everardo Maciel mora há 34 anos em Brasília. Foi secretário executivo em 4 ministérios: Fazenda, Educação, Interior e Casa Civil, e foi Secretário da Fazenda no Distrito Federal. Everardo é hoje consultor do FMI, da ONU, integra 10 conselhos superiores, entre eles os da FIESP, Federação do Comércio e Associação Comercial de São Paulo e é do Conselho Consultivo do Conselho Nacional de Justiça.

Mas, nestes tempos futebolísticos, às vésperas de 2010, com tudo o que está no ar e nas manchetes e, em especial, diante do que afirma Everardo Maciel na entrevista que se segue, é importantíssimo ressaltar que ele foi, por longos 8 anos, "O" Secretário da Receita Federal dos governos Fernando Henrique Cardoso.

Dito isso, vamos ao que, sem meias palavras, afirma Everardo Maciel sobre os rumorosíssimos casos da dita "manobra contábil" da Petrobras - que desaguou numa CPI -, da suposta conversa entre a Ministra Dilma Rousseff e a ex-Secretaria da Receita Lina Vieira e da alardeada "pressão de grandes contribuintes", fator que explicaria a queda na arrecadação:

- Não passam de factóides. Não passam de uma farsa.

Sobre a suposta manobra contábil que ganhou asas e virou fato quase inquestionável, diz o ex-Secretário da Receita Federal de FHC:

-É farsa, factóide... a Petrobras tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares.

E o caso Dilma/Lina?

- Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal. Se era banal deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era grave deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.

E a queda na arrecadação por conta de alardeada pressão de grandes contribuintes?

-Farsa, factóide para tentar explicar, indevidamente, a queda na arrecadação.

Sobre essa mesma queda e alardeadas pressões, Everardo Maciel provoca com uma bateria de perguntas; que ainda não foram respondidas porque, convenientemente, ainda não foram feitas:

- Quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? A Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras?

Com a palavra Everardo Maciel, Secretário da Receita Federal nos 8 anos de governo Fernando Henrique Cardoso:

Terra Magazine - Algo perplexo soube que o senhor, Secretário da Receita Federal por 8 anos nos governos de Fernando Henrique Cardoso, não tem a opinião que se imaginaria, e que está nas manchetes, editoriais e colunas de opinão, sobre o caso das ditas manobras contábeis da Petrobras, agora uma CPI?

Everardo Maciel - Independentemente de ter trabalhado em qualquer governo, meu compromisso é dizer a verdade que eu conheço. Então, a verdade é que a discussão sobre essa suposta manobra contábil da Petrobras é rigorosamente uma farsa.

Uma farsa, um factóide?

É exatamente isso. Farsa, factóide. E por quê? Porque não se pode falar de manobra contábil, porque a contabilidade só tem um regime, que é o de competência.

Traduzindo em miúdos, aqui para leigos como eu....

Eu faço um registro competência... quer dizer o seguinte: os fatos são registrados em função da data que ocorreram e não da data em que foram liquidados. Por exemplo: eu hoje recebo uma receita. Se estou no regime de competência, a receita é apurada hoje. Entretanto, se o pagamento desta receita é feito no próximo mês, eu diria que a competência é agosto e o caixa é setembro. Isso é competência e caixa, esta é a diferença entre competência e caixa, de uma forma bem simples.

Cabe uma pergunta, de maneira bem simples: então, Secretário, há um bando de gente incompetente discutindo a competência?

Eu não chegaria a fazer essa observação assim porque não consigo identificar quem fez essas declarações, mas certamente quem as fez foi, para dizer o mínimo, pouco feliz.

Por que o senhor se refere, usa as expressões, "farsa" e "factóide"?

Vejamos: farsa ou factóide, como queiram, primeiro para explicar indevidamente a queda havida na arrecadação. Agora, a Petrobras, no meu entender, tem ABSOLUTO DIREITO (NR: Destaque a pedido do entrevistado) de escolher o regime de caixa ou de competência para variações cambiais, por sua própria natureza imprevisível, em qualquer época do ano. É bom lembrar que a opção pelo regime de caixa ou de competência não repercute sobre o valor do imposto a pagar, mas, sim, a data do pagamento. Essas coisas todas são demasiado elementares. Para especialistas.

Então por que todo esse banzé no Oeste?

Não estou fazendo juízo de valor sobre a competência de ninguém, mas, neste caso, para o governo, me desculpem o trocadilho, o que contava era o caixa. E o caixa caiu. Para tentar explicar por que a arrecadação estava caindo, num primeiro momento se utilizou o factóide Petrobras. No segundo, se buscou explicações imprecisas sobre eventuais pressões de grandes contribuintes, às vezes qualificados em declarações em off como financiadores de campanha. Entretanto, não se identificou quem são esses grandes "financiadores de campanha" ou "contribuintes". Desse modo, a interpretação caiu no campo da injúria.

O senhor tem quantos anos de Brasília?

Não consecutivamente, 34 anos. Descontado o período que passei fora, 30 anos.

Diante desse tempo, o senhor teria alguma espécie de dúvida de que o pano de fundo disso aí é a eleição 2010?

Eu acho que nesse caso, em particular e em primeiro lugar, o pano de fundo era a sobrevivência política de uma facção sindical dentro da Receita.

Seria o pessoal que o atormentou durante oito anos?

Não todo tempo. E de qualquer sorte, de forma inócua.

Sim, mas me refiro para o que reverbera para além da secretaria,do que chega às manchetes... os casos da Petrobras, um atrás do outro.

Todos esses casos são, serão esclarecidos, e acabam, acabarão sendo esquecidos, perderão qualquer serventia para 2010. São factóides de vida curta. Depois disso chegamos à terceira fase do factóide.

Mais ainda? Qual é?

Aí vem a história do virtual diálogo que teria ocorrido entre a ministra-chefe da casa civil, Dilma Rousseff, e a secretária da receita, Lina Vieira. Não tem como se assegurar se houve ou deixou de haver o diálogo, mormente que teria sido entre duas pessoas, sem testemunhas. Agora tomemos como verdadeiro que tenha ocorrido o diálogo. Se ocorreu o diálogo, ele tem duas qualificações: ou era algo muito grave ou algo banal.

Sim, e aí?

Se era algo banal, deveria ser esquecido e não estar nas manchetes. Se era algo grave, deveria ter sido denunciado e chegado às manchetes em dezembro, quando supostamente ocorreu o diálogo. Ninguém pode fazer juízo de conveniência ou oportunidade sobre matéria que pode ser qualificada como infração. Caso contrário, vai parecer oportunismo.

À parte suas funções conhecidas, de especialista, por que coisas tão óbvias como essa que o senhor tá dizendo não são ditas? Já há dois meses essa conversa no ar sem que se toque nos pontos certos, óbvios...

Eu não sei porque as pessoas não fazem as perguntas adequadas...

Talvez porque elas sejam incômodas para o jogo, para esse amontoado de simulacros que o senhor aponta? Quais seriam as perguntas reveladoras?

Por exemplo: quais são os nomes dos grandes contribuintes, quando e de que forma pressionaram a Receita? Quando foi inciada a fiscalização dos fatos relacionados com o senhor Fernando Sarney? Quantos foram os contribuintes de grande porte no Brasil que foram fiscalizados no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de anos anteriores e qual foi o volume de lançamentos? Ainda uma outra pergunta: a Receita, em algum momento, expediu uma solução de consulta que tratasse dos casos de variações cambiais como os alegados em relação à Petrobras? Respostas a isso permitiriam lançar luz sobre os assuntos.

Última pergunta, valendo-me de um jargão jornalístico: trata-se então de um amontoado de cascatas?

Não tenho o brilhantismo do jornalista para construir uma frase tão fortemente elegante e esclarecedora, mas, modestamente, prefiro dizer: farsa e factóide. Ao menos, no mínimo, algumas das coisas que tenho visto, lido e ouvido, não passam de factóides. Não passam de uma farsa.