O jornalista,
professor e
conselheiro Heraldo Pereira, em colusão com o âncora do
Jornal da Globo, William Waack, apresentou, ao vivo, na noite desta quarta-feira, uma retumbante reporcagem sobre a "descoberta" de mais 468 "atos secretos" no Senado. Tratados como "novos" em certa altura do texto, ficamos sabendo mais adiante tratar-se de algo ocorrido por volta de 10 anos atrás, quando o Senado era presidido pelo finado Antônio Carlos Magalhães, correligionário de
Heráclito Fortes, entrevistado pelo
Dr. Pereira na matéria - e a quem devemos essa "devassa" nas gavetas de "maldosos" e "perversos".
De tal lista, contendo nomeações nos gabinetes, na gráfica e no serviço de processamento de dados do Senado, a figura mais graúda - e destacada pelo repórter - é a do ex-senador paraibano
Ronaldo Cunha Lima, que naquela época era o Primeiro Secretário e o responsável pela administração da Casa. Ronaldo nomeara, na moita, seu pimpolho homônimo, para fazer sabe-se lá o quê.
Nos quatro minutos do vídeo
da Globo, você
não saberá que Ronaldo Cunha Lima é aquele mesmo que, na noite do dia 5 de dezembro de 1993, adentrou em um restaurante de João Pessoa, sacou seu trabuco e desferiu
dois balaços em
Tarcísio Burity, ex-governador de Estado e seu desafeto político. E, data venia, você não ouvirá o jornalista-causídico dizer que Cunha-pai e Cunha-filho pertencem ao
PSDB.
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