Madame fugiu de POA
O MPF (Ministério Público Federal) no Rio Grande do Sul ajuizou, nesta quarta-feira, ação de improbidade administrativa contra a governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB) e outras oito pessoas que teriam participado ou se beneficiado de um esquema de fraudes no Detran gaúcho.
Na ação, ajuizada na Justiça Federal de Santa Maria (RS), os procuradores pedem o afastamento da governadora e de outros agentes públicos. As investigações são desdobramentos da Operação Rodin, da PF (Polícia Federal), deflagrada em 2008.
PSDB
Em Brasília, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) reiterou o apoio do partido à Yeda Crusius. Ele disse que vai aguardar os fatos e os argumentos da governadora, mas ressaltou que confia que ela "resolverá tudo como sempre resolveu".
"O PSDB reitera uma, duas, dez vezes a confiança na governadora", disse Sérgio Guerra.
Operação Rodin
A ação se refere à Operação Rodin, realizada pela Polícia Federal e pela Receita Federal, em novembro de 2007 para desarticular uma organização criminosa que desviava recursos de Detrans usando fundações de apoio universitárias e empresas administradas por laranjas. A operação foi realizada em Porto Alegre, no município gaúcho de Santa Maria e na capital maranhense, São Luís.
Os investigadores constataram que os envolvidos atuavam no Detran do Rio Grande do Sul, efetuando contratos para avaliação teórica e prática na habilitação de motoristas, sem licitação e com apoio das fundações de apoio universitárias.
Os serviços eram prestados com a utilização da estrutura física e de pesquisadores da Universidade de Santa Maria. Os suspeitos efetuavam subcontratações ilegais com serviços superfaturados.
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