Sai da frente que o facão
do Jason está desgovernado!
Em mais uma boa partida, o Jason
tricolor (propriedade pura e exclusiva da torcida mais vencedora do país) vence o bom time do Botafogo, confirma de uma vez por todas a reação e alcança as primeiras posições da tabela. Ah, de virada é mais gostoso para manter a freguesia de 14 anos.
Mais uma vez é bom ressaltar a boa qualidade do adversário de hoje, que vinha em uma crescente na competição. Fazia sete jogos que o Botafogo não
perdia no Campeonato Brasileiro.
Ricardo Gomes, apesar de manter o esqueleto do time, colocou uma equipe diferente dos últimos jogos. Washington e Miranda voltaram enquanto que Hugo foi o “elemento surpresa” no lugar de Junior Cesar. O técnico só não tinha à disposição Eduardo Costa. O Maior do Mundo veio a campo com Dênis, Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Hernanes, Richarlyson, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Washington.
O jogo começou com o São Paulo pressionando mas não conseguindo completar jogadas agudas para a meta de Castilho. O time tinha posse de bola, volume de jogo mas pecava no penúltimo toque, aquele que vai para o golpe de misericórdia. Além disso Washington estava órfão no comando de ataque e quando recebia a bola não conseguia dar continuidade as jogadas.
O Botafogo, que ensaiava contra-ataques, cada vez mais se aproveitou das descidas dos volantes e, em um lance ocasional, teve o espaço desejado. Lúcio Flávio ficou livre na entrada da grande área e aos 20 minutos fuzilou o gol tricolor, sem chances para Denis. Méritos do camisa 10 botafoguense, mas também uma falha de posicionamento da defesa tricolor, entre Renato Silva e André Dias.
Mesmo com o placar adverso, o tricolor não se abateu. Muito menos a sua torcida, que sabia que apesar da falha, a equipe jogava bem e o empate era questão de tempo. O tricolor tanto martelou que conseguiu seu gol de empate com Hugo sofrendo pênalti do goleiro botafoguense. Aliás, foi só o São Paulo voltar a jogar com a bola no chão que os pênaltis voltaram a acontecer. Coincidência?
Jorge Wagner cobrou e empatou a partida. O placar de 1×1 seria justo até o intervalo se não fosse alterado pela individualidade dos jogadores tricolores. A prova disso foi a grande jogada de André Dias que, lançado por Hernanes, ganhou da zaga
alvinegra e cruzou para Washington virar já nos acréscimos. O coração valente é caneludo, mas sabe se colocar dentro da área, aproveitando cruzamentos. Esse é o seu forte. É o seu jogo.
Veio a segunda etapa e, com ela, uma alta performance do time de Ricardo Gomes. Em uma grande apresentação, o Maior do Mundo encurralou o adversário e foi preparando o golpe mortal, dado por Dagoberto aos 26 minutos após belo “passe” de cabeça de Borges.
A vitória estava sacramentada e ouso dizer que o Botafogo, após o terceiro gol, saiu no lucro do Morumbi. O maior do Mundo perdeu mais três chances claras de gol, sem contar a trave salvadora. No final ainda entrou Marlos no lugar do próprio Dagol que, junto com Washington e Hugo, foram substituidos sob aplausos até dos mais exigentes torcedores.
Fim de jogo no Morumbi. Sinceramente não sei dizer quem jogou com mais destaque pois vários jogadores foram bem acima de suas médias. Jean jogou muito na ala direita, Richarlyson foi sério no meio-campo, Hernanes voltou a ser maestro, André Dias e Miranda foram espetaculares e o ataque funcionou com o gol de W9, de Dagol e a boa assistência de Borges.
O time todo está de parabéns!
No próximo domingo teremos uma partida no mínimo empolgante. O surpreendente Goiás vem para o Morumbi visitar o São Paulo. Jogaço de seis pontos e para ser visto no mínimo por 40 mil pessoas. Eu estarei lá novamente, e você?
Saudações tricolores!
Daniel Perrone
Do Blog do Torcedor
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