quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Olha a DitaBRANDA aí!!!

POR QUE A FOLHA NÃO PUBLICA CARTAS DE IVAN SEIXAS?VEJA O QUE ELE CONTA SOBRE A “DITABRANDA”

Joaquim Seixas, morto e torturado: vejam como era branda a ditadura apoiada pelos Frias
Ivan Seixas tinha 16 anos quando foi preso pela ditadura, ao lado do pai, Joaquim Alencar de Seixas. No dia 16 de abril de 1971, os dois foram levados para o DOI-CODI/OBAN, em São Paulo, e barbaramente torturados. Ivan ficou indignado quando leu o editorial da “Folha de S. Paulo”, definindo a ditadura brasileira como “ditabranda”. Falei há pouco com ele por telefone: “É muita arrogância dos Frias, ainda mais com os pés de barro que eles têm. Os Frias não têm direito de pontificar sobre a ditadura, até porque colaboraram com a ditadura”. Ivan foi torturado pelo regime que tinha (e tem) apoio do jornal de Otavinho Ivan Seixas mandou duas cartas para a Redação da “Folha”, protestando. Nenhuma das duas foi publicada. Escreveu, também, para o Ombudsman. Nada.
Nesta última, fez referência ao passado nebuloso do grupo “Folha”, jornal que “empregava carros para nos capturar e entregar para sessões de interrogatórios, como sofremos eu e meu pai. Ninguém me contou, eu vi carro da “Folha” na porta da OBAN/DOI-CODI.” Ivan sabe do que está falando quando diz que a “Folha” tem pés de barro nesse tema. Na madrugada do dia 17 de abril de 1971, poucas horas após a prisão dele e do pai, policiais a serviço da “ditabranda” tiraram Ivan da prisão para um “passeio” por São Paulo. Tomaram o caminho do Parque do Estado, uma área de mata fechada, próxima ao Jardim Zoológico. Lá, o jovem (algemado e desarmado) foi ameaçado várias vezes de fuzilamento. Os policiais - polidos como só acontecia na “ditabranda” brasileira - dispararam várias vezes bem ao lado da cabeça de Ivan. Ele fechava os olhos e tinha certeza que morreria: tortura terrível. Mas, deixaram-no vivo, pra contar a história.
No caminho para o Parque do Estado, os funcionários da “ditabranda” pararam numa padaria, na antiga Estrada do Cursino. Desceram pra tomar café, deixando Ivan no “chiqueirinho” da viatura. Foi de lá que Ivan conseguiu observar a manchete da “Folha da Tarde” (jornal do grupo Frias), estampada na banca bem ao lado da padaria: o jornal anunciava a morte do pai dele, Joaquim. Prestem bem atenção: a “Folha da Tarde” do dia 17 trazia manchete com a morte de Joaquim – que teria ocorrido dia 16. Só que, ao voltar de seu “passeio” com os policiais, Ivan encontrou o pai vivo e consciente, nas dependências do DOI-CODI. Joaquim só morreria – sob tortura – no próprio dia 17.
Joaquim Seixas, morto e torturado: vejam como era branda a ditadura apoiada pelos Frias Ou seja, o jornal da família Frias já sabia que Joaquim estava marcado pra morrer, e “adiantou” a notícia em um dia. Detalhe banal. A historiadora Beatriz Kushnir publicou um livro em que conta essa e outras histórias mostrando os vínculos estreitos da família Frias com a ditadura. Vi O Mundo/Ditadura. Ivan está se movimentando para que o livro de Beatriz seja relançado este ano, em São Paulo. O ato serviria também como desagravo às vítimas da ditadura, e como protesto contra a família Frias, que quer reescrever a história recente do Brasil. O velho Frias, antes de ter jornal, se dedicava a criar galinhas. Não tinha pretensões intelectuais.
Frias Filho – o Otavinho – acha que é um pensador. Devia criar galinhas. Pensando bem, melhor não. Deixem os bons granjeiros fazerem o serviço deles honestamente...
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Prezado Senhor
Enviei o email abaixo e não obtive resposta. Ao contrário, vi desaparecer das páginas do seu jornal qualquer referência ao assunto DITADURA VERSUS DITABRANDA, e nem mesmo o ombusdman se dignou a me dar alguma resposta. Com certeza não esperava que o senhor fizesse agora alguma sugestão do que os algozes da DITADURA (repito, DITADURA - para que não haja dúvidas) deveriam fazer de acordo com seu refinado gosto, ou conforme os critérios do seu infográfico que mede a intensidade de ditaduras. Para ajudar VS, visto que a foto do cadáver de meu pai não lhe pareceu suficiente para sua opinião abalizada, envio agora a de outros dois militantes políticos, igualmente assassinados por sua DITABRANDA, que nós, democratas, continuamos a chamar de DITADURA mesmo. As três fotos são: meu pai, o mecânico Joaquim Alencar de Seixas, o arquiteto Antônio Benetazzo e o operário químico Virgílio Gomes da Silva.
Observe as fotos anexas e reflita. Apenas isso. Em seguida, mostre aos seus pares de redação: Clóvis Rossi, Eliane Cantanhede, Kennedy Alencar, Nelson de Sá, Mônica Bergamo e Gilberto Dimenstein, entre outros. Pergunte-lhes o que têm a dizer a respeito do assunto. Depois, peça-lhes que enviem suas opiniões para o meu endereço eletrônico (...) Certamente, eles devem ter algo a acrescentar a este debate. O Fernando Barros e Silva já se manifestou. Mas foi obrigado a concordar com sua tese de retaliação e grosserias contra os professores Fábio Konder Comparato e Maria Victória de Mesquita Benevides. Provavelmente com medo de perder o emprego.Senhor, sua democracia é bem curiosa. Frente à condenação pública, suspende e proíbe o debate. Não permite que o ombusdman exerça seu papel - e este se acomoda, enquanto o senhor corta as cartas ao Painel do Leitor, tal qual a dona Solange Hernandes fazia nos áureos tempos do seu pai e do seu jornal cedido ao pessoal da OBAN-DOI/CODI. Ou seja, o senhor cuida de seus funcionários como seu pai cuidava de suas galinhas.
Como o senhor há de supor, vou enviar este email para o maior número possível de amigos. Mandarei, inclusive, para a Doutora Beatriz Kushnir, que conhece bem esse assunto. Espero que, desta vez, o senhor tenha a dignidade de autorizar aos seus subordinados, a publicação da minha carta. Democraticamente, Ivan Akselrud de Seixas

INSULTOS AOS DEMOCRATAS
Senhor editor
Vejo na página editorial da Folha loas ao bom comportamento dos ditadores brasileiros, que teriam sido até brandos com os inimigos. Vocês chegam até a cunhar o neologismo DITABRANDA para designar aquele período que todos os democratas definem como DITADURA. Hoje vi a redação insultar o professor Fábio Comparato e a Professora Maria Vitória Benevides de CÍNICOS E MENTIROSOS. A DITABRANDA de vocês me prendeu junto com meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nos torturaram juntos e o assassinaram no dia seguinte a noite. Naquela mesma manhã, uma nota oficial foi publicada dando conta de sua morte ao resistir à prisão, quando ele ainda estava vivo. Minha casa foi saqueada, minha mãe e irmãs foram presas e ficaram 1 ano e meio presas, sem acusação sequer. Uma dessas irmãs sofreu uma violência sexual por parte dos agentes da DITABRANDA de vocês. Eu fiquei preso por longos 6 anos. Diante disso, convém perguntar: O que mais vocês gostariam que fizessem conosco?Para sua informação, envio foto de como ficou meu pai após a DITABRANDA tê-lo interrogado brandamente, nas palavras de vocês da redação da Folha.Saudações democráticas. Ivan Akselrud de Seixas

Caro Carlos Eduardo: Há um tempo atrás te escrevi para protestar contra a postura e as mentiras da Folha contra as indenizações aos ex-presos políticos e, uma segunda vez, contra o comportamento preconceituoso contra a Senadora Marina Silva.Volto a te escrever, mas não é para protestar. Vejo na página editorial da Folha loas ao bom comportamento dos ditadores brasileiros, que foram até brandos com os inimigos. Cunham até o neologismo DITABRANDA para designar aquele período que todos os democratas definem como ditadura. Hoje vi a redação insultar o professor Comparato e a Professora Maria Vitória Benevides de CÍNICOS E MENTIROSOS.Te escrevo para te lembrar que eu te disse que a foha tomava o perigoso rumo de defe3sa dos torturadores e de ataques às suas vitimas e você me dizia o contrário.Vou escrever uma carta à redação, mas te coloco antes disso a mesma pergunta que farei a eles. Tenho a certeza que não publicarão o que escreverei, mas mesmo assim cumpro meu dever democrático. A pergunta é a seguinte:A DITABRANDA de vocês me prendeu junto com meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nos torturaram juntos e o assassinaram no dia seguinte a noite. Naquela mesma manhã, uma nota oficial foi publicada dando conta de sua morte ao resistir à prisão, quando ele ainda estava vivo. Minha casa foi saqueada, minha mãe e irmãs foram presas e ficaram 1 ano e meio presas, sem acusação sequer. Eu fiquei preso por longos 6 anos.O que mais vocês gostariam que fizessem conosco?Para sua informação, envio foto de como ficou meu pai após a DITABRANDA tê-lo interrogado brandamente, nas palavras da redação da Folha. Aliás, a mesma Folha que emprestava carros para nos capturar e entregar para as sessões de interrogatórios como sofremos eu e meu ´pai. Ninguém me contou, eu vi carro da Folha na porta da OBAN-DOI/CODI. Saudações democráticas. Ivan Seixas.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Paraíba, quem diria, virou exemplo

A Paraíba, quem diria, virou exemplo

Agência Brasil
Cássio Cunha Lima, governador cassado pelo TSE
Cássio Cunha Lima, governador cassado pelo TSE

Eduardo Tessler
De Salvador (BA)

Aos olhares dos sulistas, quem nasce acima do Rio de Janeiro é Paraíba. Não importa de onde venha, do Ceará até a Bahia todo mundo é Paraíba. O apelido nada carinhoso é depreciativo e pouco tem a ver com os paraibanos de verdade e carteirinha, como Ariano Suassuna - é bem verdade que o escritor optou por viver em Recife, mas isso é outra história. Ser Paraíba, hoje, é quase uma ofensa.

Mas a Paraíba acaba de dar um exemplo de lisura política ao Brasil, ao conseguir afastar o governador Cassio Cunha Lima, acusado de distribuir cheques no valor de R$ 3,5 milhões disfarçados de programas assistenciais. Cunha Lima bem que tentou se manter no poder de todas as formas, mas o TSE foi enfático na cassação e entregou o cargo ao candidato derrotado em 2006, o ex-governador e ex-senador José Maranhão (aliás, o que faz alguém de nome Maranhão na Paraíba???). O novo governador assume com oito processos nas costas e talvez não consiga chegar ao fim do mandato, vai depender outra vez dos tribunais.

Cassio Cunha Lima, herdeiro de uma tradição política que domina a Paraíba há anos, parecia ser um cidadão acima de qualquer suspeita. Aos 45 anos, expoente do PSDB (de Fernando Henrique Cardoso, José Serra e outros tucanos), Cunha Lima naufragou. Agora precisa cumprir as regras de inelegibilidade.

Cerca de 4 mil quilômetros ao sul da Paraíba, outra expoente do mesmo PSDB tenta segurar-se de todas as formas nos corrimãos do Palácio Piratini. A economista Yeda Crusius, ex-ministra sem expressão de Itamar Franco e ex-deputada com algum brilho na década passada, lidera o mais instável governo da história do Rio Grande do Sul. Uma sucessão de escândalos, brigas, picuinhas, desvio de dinheiro e agora até morte misteriosa - a do ex-representante do escritório do RS do Distrito Federal, Marcelo Cavalcanti, encontrado morto no Lago Paranoá pouco antes do Carnaval. O executivo é citado nos autos dos processos de desvio de verba do Detran gaúcho.

Com a licença da expressão criada pelo jornalista Paulo Cesar Vasconcellos e utilizada com brilho por Nelson Motta no Rio, Yeda Crusius é uma ex-governadora em atividade. As façanhas de Yeda são incomparáveis, ela bem poderia estar do livro dos recordes, tamanha ineficiência política. Alguns exemplos:

- Depois de prometer em campanha não subir impostos, tentou aprovar antes de sua posse um projeto de aumento de ICMS, causando o primeiro incidente de governo. Três secretários escolhidos da sua base aliada renunciaram antes de assumirem as pastas;
- Ao completar 100 dias de governo, exonerou o secretário da segurança Enio Bacci, que começava a desmontar uma rede de corrupção entre o Jogo do Bicho e delegados de polícia. Yeda considerou-o "personalista" e no seu governo a ordem parece ser que ninguém brilha mais que ela própria;
- Rompeu com o vice-governador Paulo Feijó (DEM) ao tomar posse, mantendo-o longe da mesa de decisões do Palácio. Até que Feijó gravou uma conversa com um dos principais secretários de Yeda, Cesar Busatto, que tentava - a pedido da governadora - acertar algumas comissões para que Feijó ficasse calado;
- Comprou uma casa para uso próprio avaliada em R$ 1 milhão. Alegou ter pago pouco mais de R$ 500 mil, embora não tenha declarado fonte de renda para tanto. Até hoje ainda não há uma versão aceitável para tal matemática;
- Envolveu-se no escândalo do Detran, descoberto pela Operação Rodin. Trata-se de um esquema de corrupção utilizando-se de fundações ligadas à Universidade de Santa Maria, onde cada envolvido saia com os bolsos cheios e a governadora fazia caixa para a campanha de reeleição;

Yeda Crusius pertence ao PSDB, como o governador cassado da Paraíba. A dignidade gaúcha aconselharia Yeda a renunciar, enquanto se investigam os inúmeros escândalos de seu governo. Yeda, nascida em São Paulo, prefere permanecer no Piratini. Semana passada, quando o PSOL encaminhou proposta de impeachment à Assembléia - logo apoiada pelo PT - Yeda preocupava-se em enfrentar o Cpers (Centro de Professores do Estado) e mais 10 sindicatos, descontentes com a falta de diálogo da governadora. Mais que isso, Porto Alegre amanheceu coberta com cartazes dizendo: "O PSOL exige: Fora Yeda". Menos de 24 horas depois, a palavra "Fora" era substituída por um adesivo do mesmo tamanho escrito "Fica".

Ou seja, se o marketing pessoal da governadora vai de mal a pior, sua estratégia pública parece ser ainda pior, ao querer ludibriar o cidadão, mesmo que para isso tenha que beirar o ridículo (ou alguém imagina que o PSOL coloque cartazes na rua pedindo a permanência de Yeda?).

A ex-governadora em atividade está na rota de Cunha Lima. Só ela ainda não se deu conta.


Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3596827-EI11349,00-A+Paraiba+quem+diria+virou+exemplo.html

EFRAIM é pivô de briga entre TUCANOS e DEMOS

PSDB não quer entregar liderança da minoria ao DEM


O pivô da briga que o PSDB e o DEM travam nos bastidores em torno da liderança da minoria na Câmara tem nome: chama-se senador Efraim Morais (DEM-PB). Mesmo depois das denúncias de suposto envolvimento em fraudes nas licitações do Senado, que desgastou sua imagem como primeiro-secretário da Casa nos dois últimos anos, Efraim deseja agora o cargo de líder da minoria no Congresso. Para aumentar a irritação de parlamentares do PSDB, que não o querem como representante da oposição no Legislativo, ele tem o apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"Não há hipótese de o PSDB aceitar que o líder da minoria no Congresso seja indicado pelo senador Sarney", reagiu o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), abrindo a polêmica. O cargo foi criado no ano passado, mas só este ano será ocupado pela oposição.

Para o desempenho da função, o novo líder terá uma estrutura própria, com gabinete e três assessores que poderão ser contratados. Para não acirrar a briga com o DEM, senadores do PSDB tratam do pleito de Efraim com reservas.

Fonte: http://kikamartins.blogspot.com/2009/02/psdb-nao-quer-entregar-lideranca-da.html

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Do Blog do TERROR DO NORDESTE

PERGUNTAR NÃO OFENDE

22 DE FEVEREIRO DE 2009

Altamiro Borges: Mainardi pedirá a cabeça de Jabor?


Karen Kupfer, da revista de fofocas Quem, da Rede Globo, publicou há poucos dias uma notinha reveladora sobre a relação promíscua entre jornalistas e políticos: "Para comemorar o sucesso do programa Saia Justa, Suzana Villas Boas abriu sua casa no Alto de Pinheiros para uma festança daquelas. A turma de convidados, que também era recebida por Arnaldo Jabor, marido de Suzana, reuniu políticos, artistas e jornalistas. O candidato José Serra, para quem Suzana presta assessoria, foi prestigiá-la. Ficou um pouco e trocou idéias com alguns jornalistas". Luís Frias, presidente do Grupo Folha, também participou da festança, "que ferveu na pista até o sol raiar".


Por Altamiro Borges*

No mesmo período, a colunista Hildegard Angel escreveu no Jornal do Brasil outra nota curiosa: "Elmar Moreira, irmão de Edmar Moreira [o deputado dos demos que ficou famoso pelo castelo construído no interior mineiro], é casado com Ana Leitão, irmã de Miriam Leitão" - a jornalista da TV Globo famosa por seus palpites furados sobre economia, pela adoração ao deus-mercado e pela oposição doentia ao governo Lula. O interessante neste caso é que a colunista global, metida a sabe-tudo, nunca descreveu aos seus telespectadores os detalhes do luxuoso castelo demo.

Artista global com Kassab

Para encerrar a série sobre as relações indecentes entre jornalistas e políticos da direita, a sempre atenta Mônica Bergamo, uma das raras exceções do jornal Folha de S.Paulo, revelou no início de fevereiro: "O marido de Ana Maria Braga [estrela da TV Globo e do finado movimento golpista "Cansei'] é o mais novo colaborador da administração Gilberto Kassab (DEM-SP). Candidato derrotado à Câmara Municipal, Marcelo Frisoni vai assumir um cargo de 'coordenação' na Secretaria de Modernização, Gestão e Desburocratização" da prefeitura paulistana.

Dias antes, Bergamo foi ameaçada pelo marido brigão da artista global, que o irônico José Simão batizou de "Ana Ameba Brega". Frisoni se irritou com a pergunta sobre o pagamento da pensão alimentícia para os dois filhos do seu casamento anterior: "Publica o que quiser. No dia seguinte, vou à redação dessa bosta de jornal e encho essa Mônica Bergamo de porrada na frente de todo mundo... A única pessoa que tentou ferrar comigo foi o Madrulha [ex-marido da apresentadora da TV Globo] e eu acabei com ele. Hoje ele é secretário de cachorro e não consegue mais nada".

Cadê o "tribunal macartista" de Mainardi?

Deixando de lado as baixarias dos "famosos", o que chama a atenção nestas notinhas é a relação obscena entre figurões da TV Globo e políticos da direita demo-tucana do país. Outra estrela da poderosa emissora, o filhinho de papai Diogo Mainardi, criou no início do mandato de Lula o seu "tribunal macartista mainardiano", no qual promoveu abjeta cruzada contra alguns profissionais da imprensa. "A minha maior diversão é tentar adivinhar a que corrente do lulismo pertence cada jornalista", explicou o troglodita na sua coluna de estréia na revista Veja, em dezembro de 2005.

Aos poucos, Mainardi dedurou alguns colunistas mais independentes. "Tereza Cruvinel é lulista. Dessas que fazem campanha de rua. Paulo Henrique Amorim pertence à outra raça de lulistas. É da raça dos aloprados, dos lulistas bolivarianos. Acha que a primeira tarefa do lulismo é quebrar a Globo e a Veja", atacou. O caso mais famoso desta cruzada fascista foi o do jornalista Franklin Martins, acusado levianamente de possuir uma "cota de nomeações pessoais no serviço público". Após longo bate-boca, a TV Globo preferiu apoiar o delator direitista e demitiu Franklin Martins.

Perguntar não ofende: será que Mainardi, "difamador travestido de jornalista", fará barulho agora contra seus amiguinhos da TV Globo que gozam das intimidades demo-tucanas. Pedirá a cabeça de Arnaldo Jabor, cuja esposa é assessora do presidenciável tucano José Serra, freqüentador de sua mansão? Criticará a "cota de nomeações pessoais no serviço público" da cansada Ana Maria Braga? Pedirá detalhes picantes do castelo dos demos à "ortodoxa" Miriam Porcão - ou melhor, Leitão? Ou todos juntos - Jabor, Leitão, Ana Maria Braga e o macartista Mainardi - fazem parte do esquemão montado pela TV Globo para viabilizar a vitória do tucano José Serra em 2010?

* Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, autor do livro Sindicalismo, Resistência e Alternativas

FONTE: http://wwwterrordonordeste.blogspot.com/

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Ditabranda da Folha de São Paulo

Pisando na jaca: Folha classifica regime militar como “ditabranda”

Em editorial publicado na última terça-feira (17/02), sobre a vitória do presidente venezuelano em referendo, a Folha de S. Paulo classificou o regime militar brasileiro - entre 1964 e 1985 - como uma “ditabranda”. De acordo com o jornal, esses governos autoritários “partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.

O posicionamento do jornal foi duramente criticado pelo presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo, que o considerou “lamentável”. Em sua opinião, a Folha, num só parágrafo, alinha uma série de “equívocos de caráter político e histórico”.

A notícia completa no Comunique-se.

Uma cópia do editorial está disponível aberta no mesmo Comunique-se.

E um comentário de Celso Lungaretti sobre o assunto também está no Comunique-se.

Fonte: http://blogoleone.blogspot.com/


Nota do Blogueiro:

Já tive um tio, jornalista e escritor, preso pela Ditadura.

São Braz investe apesar da "crise"

São Braz ganha prêmio por ser uma das marcas mais lembradas em 2008


Por: JEAN GREGÓRIO



EM SAO PAULO - Quem recebeu o prêmio pela indústria foi o diretor superintendente da São Braz, Leonel Freire
A indústria de alimentos São Braz foi contemplado pelo prêmio “IBVG Top List de Marcas Brasil” por ter sido uma das marcas mais lembradas em 2008. A entrega do prêmio aconteceu no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, e foi recebido pelo diretor superintendente da São Braz, Leonel Freire. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Verificação de Gestão (IBVG), contemplou outras empresas e instituições da região Nordeste, entre elas, a Unifor (Universidade de Fortaleza), a Sociedade Brasileira de Cardiologia, Diário do Nordeste e Gerardo Bastos de Fortaleza, Grupo GBarbosa e Unimed (Sergipe), além dos Grupos Líder do Pará e Simões do Amazonas. As empresas agraciadas com o prêmio IBVG receberam uma placa alusiva ao evento e participaram de um jantar que contou com o show do músico italiano Fred Rovella.

De acordo com organizadores, a premiação teve como base o resultado da pesquisa qualitativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Verificação de Gestão em parceria com a Dalupe Group Editorial. O Prêmio IBVG Top List de Marcas Norte/Nordeste é destinado a nove Estados das duas regiões, sendo que apenas uma marca por segmento, recebeu a homenagem em cada Estado. A São Braz atua nos segmentos de café, biscoitos, cereais, batata frita e snacks e milho
Para o gerente de marketing da São Braz, Frederico Dominguez, o prêmio apontou não apenas para as empresas que foram mais lembradas na região no último ano, mas também estão registrando uma gestão eficiente. “Nos últimos três anos, a São Braz cresceu 20% ao ano. É um crescimento chinês e atualmente é líder na região Nordeste no segmento de milho (cuscuz) com três tipos de Flocão (Novo Milho, Nosdestino e São Braz) e a indústria está entre as dez maiores do país em torrefação de café. Além disso, lideramos a produção das marcas próprias de cereais matinais das três principais redes de supermercados do país (Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar)”, frisou.

O gerente de marketing lembrou que a empresa tem capital 100% nacional, emprega mais de mil funcionários e produz cerca de 200 itens. “Atualmente, os nossos produtos atingem todos os públicos específicos e também temos realizado lançamentos como são os casos do Flocão São Braz e Nordestino. Além disso, ampliamos o nosso mix como os salgadinhos, mistura de bolo e barras de cereais e achocolatados”, lembrou. Frederico informou que a indústria vai abrir a segunda unidade industrial fora do Parque Industrial de Cabedelo, no Estado de São Paulo, no próximo mês. “Apesar da crise, temos expandido e a abertura de uma unidade no Estado de São Paulo é uma prova disso. Além de distribuirmos insumos dos derivados do milho e café para outros Estados do Sudeste e Sul e, ao mesmo tempo, estaremos mais próximos dos centros produtores da matéria-prima como o milho e café”, frisou.

Fonte: http://jornaldaparaiba.globo.com/

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Notas vadias de um domingo de notícias vagabundas

15/02/2009


Notas vadias de um domingo de notícias vagabundas

Mastrangelo Reino/Folha

1. Veneno: No jantar oferecido por Marta a Dilma, na sexta (13), a candidata companheira comparou-se ao FHC da eleição de 1994.

Naquele pleito, empurrado pelo Real, o tucano voou de um ministério (Fazenda) para o Planalto, deixando pelo caminho um Lula que as pesquisas davam como favorito.

Pelo menos um grão-petista deixou o repasto com a impressão de que alguma coisa subiu à cabeça da presidenciável oficial do Planalto.

Lamentou que Dilma tenha apagado da memória o Serra de 2002, um tucano que também alçou vôo de um ministério (Saúde) e quebrou o bico.

De resto, o partidário cético de Dilma acha que, por ora, o PAC está mais para o programa de genéricos de Serra do que para o Real de FHC.




Nota do Blogueiro:


Foi assim que a Folha Serra Presidente, subliminarmente, em seu blog do Josias de Souza, tentou colar à imagem da Marta e da Dilma os palavrões VADIA e VAGABUNDA. (http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/)


Típico de um jornalismo rasteiro, anti-ético, partidarizado, sem prestígio, feito pela Folha de São Paulo.


Lamentável referir-se às duas políticas, subliminarmente, num domingo, com palavras de tão baixo calão, como VADIAS e VAGABUNDAS.


O embate político não deve se dar nesse nível. Mas esperar o que dessa imprensa golpista, antinacionalista, racista, reacionária e corrupta, mais conhecida atualmente como PiG (Partido da imprensa Golpista).


Necessário uma retratação do blogueiro Josias de Souza, capataz da famiglia Frias, pois, no mínimo, injurioso, desrespeitoso e preconceituoso esse maldito post.


Por isso que fico com azia quando leio ou vejo o noticiário da mídia golpista, que nem o nosso Presidente Lula fica.


MLA

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um Pequeno Poema de Álvaro de Campos

Ora porra!
Então a imprensa portuguesa é
que é a imprensa portuguesa?
Então é esta merda que temos
que beber com os olhos?
Filhos da puta! Não, que nem
há puta que os parisse.

Ricardo e Lula - 2010

Ricardo Coutinho volta de Brasília cada vez mais candidato ao Governo em 2010


Lula já tem candidato ao Governo do Estado na PB: Ricardo Coutinho
Lula já tem candidato ao Governo do Estado na PB: Ricardo Coutinho
O prestígio eleitoral do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), atravessou fronteiras e foi repercutir no Palácio do Planalto. Um “eleitor” altamente credenciado fez questão de exaltar a candidatura do socialista para o Governo do Estado em 2010 e se dispôs a pedir voto durante a campanha. “O meu candidato ao governo do Estado, na Paraíba, é Ricardo Coutinho”, reverberou o presidente Lula (PT) na audiência concedida ao prefeito pessoense nesta terça-feira (10).

O entusiasmo de Lula pela candidatura de Ricardo Coutinho ao Governo do Estado causou frisson entre os socialistas e deixou ressabiados os peemedebistas que preferiram minimizar as declarações do presidente. Já no PTB de Armando Abílio o “voto” presidencial provocou delírio e reforçou ainda mais a tese da aliança entre o prefeito e o governador Cássio Cunha Lima.

Lula não poupou elogios ao “Mago” e adiantou que estaria a disposição em 2010 para fazer campanha na Paraíba pela eleição do ex-petista. As declarações do presidente provocaram “ciúmes” dentro do PMDB e os pretensos candidatos, consultados sobre o apoio do presidente, preferiram não fazer comentários, por considerar muito distante ainda o pleito de 2010.

Apesar de não comentar a eleição de 2010, Ricardo Coutinho volta de Brasília cada vez mais candidato e agora com o apoio ostensivo do Presidente da República transformado em “cabo-eleitoral”.

Com essa declaração ufanista do presidente, relutantes, como o deputado Manoel Junior estão reavaliando o quadro para 2010. Manoel, PSB, disse estar fora do palanque de Ricardo, caso as coligações não incluíssem o senador José Maranhão.

Manoel travou uma discussão acirrada com o vice-presidente do PSB, Edvaldo Rosas, sobre as eleições para o Governo e está exigindo desculpas públicas do socialista. Junior chegou a entregar à direção nacional do PSB um relatório condenando o procedimento de Rosas no Estado.


fonte: http://www.jampanews.com/admin/modules/noticia/?id=14673

A imprensa diz que estamos em crise, mas a classe média volta a se expandir

A chamada classe média emergente segue em expansão nas seis principais metrópoles do país e passou a representar 53,8% da população em dezembro de 2008, segundo dados do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getulio Vargas). Esse percentual era de 51,8% no mesmo período de 2007.

A participação da classe C subiu num ano em que o rendimento nas maiores metrópoles cresceu 3,4%, impulsionada especialmente pelo reajuste do salário mínimo.
A FGV constatou ainda uma expansão das classes de renda mais elevada, as A e B, cuja participação subiu de 14,76% da população em dezembro de 2007 para 15,33% em dezembro de 2008.

Houve, desse modo, uma migração de pessoas que estavam nas classes de renda mais baixa para as de rendimento mais alto, com o consequente encolhimento das classes D e E.

"O ano de 2008 foi brilhante, excepcionalmente bom. A dúvida é o que vai acontecer em 2009, quando a crise será mais sentida", disse à Folha Marcelo Neri, autor da pesquisa, batizada de "Crônicas de uma Crise Anunciada: Choques Externos e a Nova Classe Média".

Em agosto, a FGV divulgou pesquisa semelhante, que mostrou que a classe média tida como emergente -o estrato econômico C- passou de 44% da população em abril de 2002 para 52% em abril de 2008. A proporção de miseráveis nas maiores regiões metropolitanas caiu de 35% para 25% no mesmo período.

Fonte: Blog dos Amigos do Presidente Lula

Serra vai acabar com o Bolsa Família

E eu que pensava que o Serra iria privatizar o Bolsa Família, mas o Nosferatu da política brasileira, textualmente, ao lançar o PAC paulista, disse que vai ACABAR com os programas sociais de transferência de renda:



"Somos extremamente a favor da transferência de renda, mas através do trabalho. Só transferência de renda NÃO adianta", disse Serra.

Dessa forma, só com um subempregro degradante é que o pobre "SE" terá direito a algo do Estado... quem sabe...

MLA

Internet supera TV na Espanha

Tecnologia

Escrito por Paula Pereira
Sábado, 13 Dezembro 2008 14:26


A Internet superou a televisão como o meio de comunicação mais consumido na Espanha em 2008, afirma levantamento divulgado nesta sexta-feira pela empresa de pesquisa Mediascope.

O estudo afirma que na Europa 60 por cento da população se conectam à Internet por uma média de 12 horas por semana e que na Espanha o tempo de acesso aumentou em 16 por cento desde 2007. Segundo a pesquisa, o internauta espanhol fica conectado por uma média semanal de 12,1 horas, enquanto o tempo em que passa diante da televisão é de 11,7 horas.

O tempo em que a população espanhola fica na frente de um computador aumento em 20 por cento desde 2004 e a quantidade de internautas que se conecta diariamente à Web, cerca de 56 por cento, cresceu cinco por cento desde o ano passado".

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Lula e Ricardo Coutinho

Ricardo garante ampliação de
recursos do PAC para Capital

15h25 10/02/2009

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O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), manteve audiência com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta terça-feira (10) e garantiu a ampliação dos recursos para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Capital paraibana, com a inclusão de mais duas comunidades a serem beneficiadas. Durante o encontro, Lula anunciou que deve vir a João Pessoa ainda este ano para visitar as obras realizadas pela Prefeitura em parceria com o Governo Federal.

A reunião, que durou cerca de 45 minutos, contou com a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e do ministro das Relações Institucionais, José Múcio, além do deputado federal paraibano Luiz Couto (PT).

Ricardo Coutinho contou que a ministra Dilma Roussef assegurou que a cidade de João Pessoa terá um reforço no repasse das verbas do PAC destinadas a promover a revitalização urbana e ambiental das comunidades próximas ao rio Jaguaribe. Com isso, segundo o prefeito, as comunidades São Rafael e Padre Hildon Bandeira também passarão a receber as intervenções do programa, que incluem melhoria de moradias e obras de infra-estrutura, a exemplo de saneamento básico e drenagem.

O PAC do Rio Jaguaribe – como é conhecido – beneficiará as comunidades localizadas nas imediações do Alto Jaguaribe (Jardim Guaíba, Jardim Bom Samaritano, Rua Projetada, Travessa Palmares, Rua Osvaldo Lemos, Novo Horizonte, Lagoa Antônio Lins e adjacências do Monte Cassino) e Baixo Jaguaribe (Chatuba e São José). Agora também contemplará as áreas do Médio Jaguaribe, com São Rafael e Padre Hildon Bandeira.

Lula em João Pessoa – O prefeito Ricardo Coutinho, que está participando do Encontro Nacional de Prefeitos, disse que o presidente Lula manifestou a vontade de visitar a Capital paraibana ainda este ano. Ricardo formalizou o convite em nome da cidade. Quando vier, o presidente visitará obras construídas por meio de parcerias entre os governos municipal e federal, como a ampliação da Avenida Pedro II, a Estação Cabo Branco e o Condomínio Residencial Gervásio Maia.

O presidente Lula declarou ainda que fará o lançamento do Plano de Habitação Social nos Estados brasileiros e a Paraíba está na lista dos locais a serem visitados. De acordo com o prefeito pessoense, o presidente da República parabenizou a Prefeitura pelos avanços na política de habitação de João Pessoa, que hoje é referência para o País. O Condomínio Residencial Gervásio Maia é o mais completo conjunto habitacional construído na gestão do presidente Lula.

Os dois discutiram ainda assuntos relacionados à conjuntura política paraibana. O prefeito de João Pessoa revelou que Lula manifestou interesse em manter a aliança entre o PSB e PT no Estado, já que são legendas aliadas no cenário nacional.


fonte: site da Prefeitura Municipal de João Pessoa

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

As Patricinhas de SP e seus playboys do mercado financeiro - É de morrer de rir

Entranhas da elite

Foi muito bom a Folha ter exposto, na coluna deste domingo de Mônica Bergamo, as entranhas desse mundinho hipócrita, consumista, fútil e preconceituoso em que chafurda a tão decantada "elite branca" paulistana.

Seus medos patéticos, seu tratamento vulgar do amor e do sexo, seus preconceitos ao chamar descendentes de negros de "baianos", esse apego patologicamente egoísta e insano aos bens materiais e às aparências formam a imagem que essa gente não vê no espelho.

Aplaudo efusivamente essa matéria da Folha porque deixou claríssimo como esse estrato social parasita é patético e exclusivamente dependente de (muito) dinheiro para ser feliz.

As esposas e namoradas desses golden boys da globalização, ora tão depressivos por verem todos os paradigmas nos quais acreditaram toda vida desmoronarem como castelo de cartas, mostram que estão à altura deles e que lhes constituem o merecido castigo.

*

Folha de São Paulo, 7 de fevereiro de 2009 - Caderno Ilustrada - Mônica Bergamo

Crise? Credo!

Quatro mulheres de investidores financeiros se reúnem em um bar em São Paulo e contam ao repórter Paulo Sampaio os efeitos da quebradeira internacional em seu relacionamento conjugal

Elas contam que "foi difícil". A empresária e profissional de marketing Mariana Campos Barbosa Lima, 34, diz que seu marido "head trader" (consultor financeiro) ficou "mudo". O da joalheira Lyna Carbone Jenner, 30, um investidor do ramo imobiliário, passou a tomar antiácido. O namorado da consultora Ana Carolina Almeida, 29, captador de recursos para crédito externo, parou de mandar a "flor mensal". O da estilista Fernanda Almeida, 29, um corretor de títulos de valores mobiliários, repetia: "Você não sabe como eu tô pobre". Em Nova York, a crise econômica levou mulheres de financistas de Wall Street a criar o Daba ("Dating a Banker Anonymous", ou "Namoradas de Banqueiros Anônimas"), um grupo de apoio mútuo às desoladas garotas (leia box).

FOLHA - Como seus maridos e namorados reagiram à crise?

MARIANA BARBOSA - O meu [marido], que fala pelos cotovelos, ficou mudo.

ANA CAROLINA ALMEIDA - O Cris dormia e acordava com a TV na Bloomberg [canal inglês que transmite as variações do mercado internacional]. Começou a tomar remedinho pra dormir, apareceram alguns cabelos brancos.

MARIANA - No Marcelo, teve um agravante: ele perdeu o ânimo. A gente parou de sair. E meu marido é "o incluído social". São três almoços todo sábado. Não que eu não goste de ir, mas a gente vai por algo além do prazer. Ele acha que precisa.

FOLHA - A crise levou a cortar gastos domésticos?

MARIANA - Temos uma regra em casa. Tudo pode faltar, menos a babá.

FOLHA - Houve mudança no tratamento deles com os outros?

ANA - O Cris perdeu aquela alegria. Nas férias, a gente viajou pra dentro do Brasil. Foi um lugarzinho bárbaro, em Santa Catarina. Era mais pra não gastar dinheiro.

MARIANA - Pra não gastar em dólar, né, Aninha?

FOLHA - E o assunto entre eles?

ANA - Os homens se uniram.

MARIANA - O Marcelo nunca foi de entrar em casa falando ao telefone, mas ele simplesmente não esgotava o assunto.

FOLHA - E o humor?

ANA - De primeiro, o Cris até ficou irritado; depois, carente.

FERNANDA ALMEIDA - O meu caso era completamente diferente de tudo o que eu tô ouvindo. Pelo menos em casa, ele dizia: "Vamos evitar esse assunto".

TODAS - Nossa, que maravilha!

MARIANA - Amigas, nossas histórias são café pequeno perto de outras. Tenho uma conhecida que a vida do marido acabou. Ele perdeu dinheiro aplicado da família inteira. Da irmã milionária, do irmão triliardário. Esse cara é mais velho, quase 50, daquela fase que os nossos meninos não pegaram, em que um cara, com 30 anos, já tinha feito US$ 2 milhões.

FOLHA - Mas hoje ainda existe esse negócio de conquistar o primeiro milhão?

MARIANA - Ôpa! A coisa mais comum nesse meio é ouvir: "Como assim, você vai ter um filho antes de fazer o primeiro milhão de dólares?".

FERNANDA - [Séria] É uma ideia muito idiota!

AS OUTRAS - É, mas existe!

MARIANA - Eles falam sério! Te chamam de irresponsável.

FOLHA - E eles têm esse dinheiro?

MARIANA - Têm...têm, têm.

FERNANDA - Mas quem inventou isso? Você faz parte de qual porcentagem do PIB nacional?

MARIANA E ANA - Não, Fernanda, isso é conversa de roda no mercado financeiro.

LYNA JENNER- É papo de menino. É o equivalente a: "Como você não tem uma enfermeira, só uma babá?".

FOLHA - Costuma-se dizer que o investidor do mercado financeiro valoriza o status proporcionado pelo que é caro.

TODAS - Ôpa, sem dúvida!

MARIANA - O carro, o relógio, o sapato.

ANA - Principalmente o carro.

FOLHA - Qual o carro do Cris?

ANA - [Rindo] Ele comprou um Freelander [Land Rover].

LYNA - O Cris [são dois com o mesmo nome] é bem consumista. Sapato, roupa... o carro é uma BM[W].

MARIANA - Quando eu comecei a namorar o Marcelo, achava que ele era milionário. Eu nasci bem, morei em Nova York, mas, mesmo assim, ele me impressionou. Pensei: "Que sorte encontrar um cara lindo, rico...". Ele morava sozinho em um apartamento enorme, de quatro quartos, na Vila Nova Conceição, e era chiquérrimo nos detalhes: na abotoadura, no bico do sapato. Ele sempre diz: "Para alguém colocar o dinheiro comigo, tem que acreditar que eu sou muito rico, muito próspero".

FOLHA - A crise mudou isso?

LYNA - O que mudou foram os planos de comprar uma casa no campo, fazer uma megaviagem pra St. Barths, pra Europa.

FOLHA - Parece mais frustrante ainda para quem costuma planejar o que vai fazer com o dinheiro que ainda não ganhou.

LYNA - A vida continua.

FOLHA - Fora ganhar dinheiro, do que os rapazes gostam?

ANA - O Cris ama vinho. Tem duas adegas, que deram uma boa esvaziada. E, no auge, ele não repôs. Só agora, recentemente.

FOLHA - Como é a casa de um investidor como o Cris?

ANA - Ele mora em um apartamento de homem, no Morumbi. São três quartos, mas ele quebrou um com a sala e tem um escritório.

FOLHA - Fernanda falou pouco...

FERNANDA - Meu namorado não segue esse estereótipo, sapato, relógio. Ele se mudou agora para um apartamento melhor, comprou jipe.

FOLHA - Que jipe?

FERNANDA - Acho que é Santa Cruz... [com expressão de quem pede socorro] ou Veracruz?

MARIANA - Tem os dois.

FERNANDA - Veracruz, então. LYNA - Mais de R$ 100 mil.

FOLHA - O.k., mas como foi então que ele sentiu a perda de dinheiro?

FERNANDA - Ele dizia: "Você não sabe como eu tô pobre!". Eu o animava. Outro dia fomos comer num japonês que é mais carinho e vivia lotado, estava vazio. Mas a gente tava lá.

FOLHA - Ele não é consumista?

FERNANDA - Não, gasta com vinho e comida.

MARIANA - É que o mercado financeiro tem as miniturmas. A do polo, a do golfe...

FOLHA - Você conhece a "miniturma do polo"?

MARIANA - 90% do mercado financeiro faz polo. Na crise, meu marido não jogou nenhuma vez. Custa uma fortuna. Tem que ter sete cavalos. Então, nessas sutilezas é que você sente a crise.

FOLHA - Os especialistas dizem que é comum haver problema sexual em homens que enfrentam crises.

TODAS - Siiiiim [mas ninguém diz que aconteceu consigo].

LYNA - Eu estava de resguardo.

ANA - Eu só vejo o Cris no fim de semana, então não mudou.

FOLHA - Uma amante faz parte do arsenal de status do investidor?

FERNANDA - Claro, de todos. ANA - Eu não penso nisso. MARIANA - Não é coisa de investidor, é de homem.

FOLHA - Recentemente, entrevistei um psicanalista que acredita que os investidores escolhem suas mulheres pensando mais em fazer uma dupla social boa do que no amor.

MARIANA - Rola isso, sim. É até feio falar, mas a ex-namorada do Marcelo era uma "baianinha". Tenho certeza de que o fato de eu ter morado no mundo inteiro, falar línguas, conhecer pessoas o levou a pensar: "Vou ficar com esse fim de mundo [a "baianinha"] ou fazer essa troca?". E me escolheu.

ANA - O Cris tem pavor de mulher feia. Gorda? Não pode ver.

FOLHA - Como enfrentar a crise?

MARIANA - Quando a gente pensava em abrir um vinho de preço exorbitante, o Marcelo dizia: "Não vamos abrir esse, não. Vai que a gente precise vender...".

Todas riem muito.

ANA - É cada coisa louca. A gente ficava imaginando vender o carro e ter que andar num "Unozinho", sei lá, vender a casa, sabe quando você começa a pensar? Vender a mãe pra recuperar o que eu perdi e investir...


Previdência vai construir 720 novas agências para melhorar rede de atendimento ao público

“A Previdência Social vai construir neste ano 720 novas agências para atendimento ao público, em municípios de todo o país, com população acima de 20 mil habitantes. De acordo com o Ministério da Previdência Social, os usuários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão ser beneficiados também com a ampliação do atendimento, por meio da aquisição de prédios, que atualmente estão alugados pelo órgão.

Outra idéia é fazer reformas em instalações que estão funcionando, para trazer melhor funcionabilidade ao atendimento aos aposentados, pensionistas e beneficiários da Previdência Social.

Hoje (9), vai ser anunciado o início da licitação para a ampliação da rede de agências, dentro de programa planejado para os próximos dois anos. O ministro da Previdência Social, José Pimentel, e o presidente do INSS, Valdir Simão, vão prestar maiores informações sobre essas iniciativas, em entrevista marcada para as 10h de amanhã, no Ministério.”
Lourenço Canuto, Agência Brasil

Depois de forte chuva no ABC Paulista os veículos da Volkswagen ficaram debaixo d`água.

10/Fev/2009

"Fortes chuvas inundaram pátio da fábrica no ABC Paulista; os veículos sinistrados estão sendo vendidos normalmente

Depois de uma forte chuva no ABC Paulista na semana passada, a maioria dos veículos da montadora Volkswagen ficou debaixo d`água.

Diversos meios de comunicação, principalmente de TV, compareceram ao local para documentar o fato. Imediatamente a fábrica “convocou” uma coletiva para esclarecer quais procedimentos seriam tomados. Entretanto, os pequenos veículos de comunicação foram impedidos de acompanhar a “grande imprensa” na coletiva.

Após duas horas esperando, a “pequena imprensa” foi comunicada que a “coletiva” já havia terminado e que a fábrica divulgaria, no dia seguinte, uma nota informando o que faria com os veículos sinistrados.

Nenhuma nota foi divulgada, assim como a grande imprensa nada comentou a respeito. A destinação dos automóveis sinistrados, 3.500 carros, não é informada pela montadora.

Técnicos da área automobilística informam que um veículo envolvido neste tipo de sinistro tem a vida útil diminuída em mais de 60%.

Resta agora ao comprador de um carro da Volks, torcer para que o seu veículo não seja um dos sinistrados.
Novojornal

Resposta do Ministro Patrus sobre a Globo

Resposta do Ministro Patrus sobre a Globo.


Nos próximos textos, vou compartilhar com os leitores um pouco da minha experiência no Forum Social Mundial. Começo com o que considerei o ápice da minha trajetória no evento. Depois de descobrir que não haveria um debate sobre Cotas Universitárias, organizado pelo programa de pós-graduação em Direito da UFPE, que eu pretendia assistir, comecei a rondar pela UFPA. Parei em um auditório, onde corria o boato de uma atividade com a presença do Ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias. Acabou ali a minha andança. Peguei um material do Ministério do Des. Social (muito bem produzido) que estava disponível, sentei em uma poltrona lá na frente, e fiquei esperando. Não demorou e começaram a chegar os integrantes da mesa: professores, prefeitos, representantes de ONGs e, para minha surpresa, o Senador Eduardo Suplicy! Desprendido, o Senador começou ele próprio a distribuir aos presentes livros de sua autoria: o Relatório de Viagem ao Iraque e Renda Básica de Cidadania. Mais tarde, depois que muitos já haviam falado, chegou o Ministro Patrus Ananias, ex-prefeito de Belo Horizonte, hoje responsável pela Rede de Proteção Social do Governo Lula, que inclui o Bolsa Família.

O debate se deu entre aqueles que defendem, como o Senador Suplicy, uma Renda Básica de Cidadania assegurada a todo e qualquer cidadão brasileiro, rico ou pobre, e os que acreditam que, no momento, os programas sociais devem focar nas pessoas mais carentes, posição do Ministro Patrus. O debate foi profundo, de alto nível, amigável e até descontraído, já que a todo o momento tanto o Ministro quanto o Senador faziam questão de reafirmar a amizade que têm. Seria até leviano tentar reproduzir um debate de mais de 3 horas. Mas, basicamente, os defensores da Renda Básica geral e irrestrita alegaram que os Governos que experimentaram esta proposta tiveram os resultados mais expressivos na desconcentração da renda, o modelo acaba com a vergonha por parte daqueles que recebem o benefício (já que seria direito de todo cidadão), e ainda dispensa as contrapartidas exigidas pelo Governo – como freqüência escolar e vacinação – que podem retirar o benefício de pessoas que realmente precisam. Do outro lado, o Ministro Patrus alegou que não é possível comparar a situação do Brasil com a de outras nações e que, pelo menos por enquanto, é melhor distribuir os recursos da área Social para programas voltados apenas para a população mais pobre, historicamente mais atingida.

Ao final das falas, abriram para perguntas. Claro, levantei a mão. Perguntei aproximadamente o seguinte: “Ministro Patrus, eu gostaria de trazer a discussão para o campo da Comunicação. Ontem mesmo, o Bolsa Família foi pauta do Jornal Nacional. Na matéria, mostraram uma moça que recebe o auxílio, dizendo que preferia que a renda viesse de um emprego, e um especialista, dizendo que o Governo deveria investir mais e gastar menos. Sendo ‘o gasto’ o Bolsa Família. Matérias como essa dão a entender que Programas de Transferência de Renda inibem ou prejudicam a geração de emprego. Entretanto, a realidade mostra justamente o oposto. Como o Senhor avalia a relação da mídia com a temática da transferência de renda?” Não sei nem se eu teria autorização para divulgar a resposta, mas já que são temas públicos... Patrus Ananias foi categórico! Não tive como registrar as palavras exatas, infelizmente. Mas o Ministro falou que os Programas Sociais têm grandes inimigos, a Rede Globo é certamente um dos maiores. Disse que já ouviu de editores globais que eles respeitam a pessoa do Ministro, sua trajetória, mas são contra os Programas do Governo. Para Patrus, é nítida a má vontade da mídia para com as ações do Desenvolvimento Social, pois existe uma verdadeira disputa pelos próprios recursos da nação.

Enquanto os Governos anteriores investiam em infra-estrutura, para que a classe empresarial fosse beneficiada, este Governo destina parte dos recursos públicos para a população mais pobre. O discurso do “mais investimento e menos gasto” está mascarando uma falácia: de que o desenvolvimento econômico por si só garante avanço social. Para o Ministro, isto não procede, já que o próprio Brasil teve momentos de grande crescimento econômico, mas a pobreza e a miséria persistiram. Daí a necessidade de Políticas Sociais. Ficou claro que o Bolsa Família não está isolado, mas compõe toda uma rede de Programas, que também incluem capacitação profissional, doação de equipamentos, compra da produção de pequenos agricultores, financiamento pelo Pronaf, democratização do acesso à água (com Cisternas) e à eletricidade (com o Luz Para Todos), Restaurantes Populares, enfim. Uma série de medidas que substituem 'assistencialismo' por Políticas Públicas de Desenvolvimento Social, e resgatam brasileiros da situação de miséria e pobreza, incluem massas no mercado de consumo – o que gera um efeito multiplicador e beneficia toda a economia, e garantem o direito constitucional ao mínimo de dignidade, à segurança alimentar, à vida.

fonte: http://crapula-mor.blogspot.com/

The Wall Street Journal II

O blog do Nassif traz comentário sobre o artigo do The Wall Street Journal, publicado domingo, que aponta o Brasil como o líder da América Latina, que venceu a parada com a Venezuela de Hugo Chavez.
Nassif reproduz o seguinte raciocínio do historiador Luiz Felipe de Alencastro:

Não vi nenhum jornal brasileiro sequer mencionar o artigo publicado ontem no Wall Street Journal dizendo que o Brasil afirma-se como líder da América Latina, vencendo a parada frente à Venezuela. A respeito do primeiro encontro de cúpula latinoamericano, realizado em Sauipe em dezembro passado, o WSJ diz que o Brasil exerceu uma liderança moderadora, cortando a retórica antiamericana incentivada pela Venezuela. Como se sabe, o WSJ é um jornal conservador que, às vezes, torna-se agressivamente conservador. Nunca poderia ser acusado de lulismo.

Fonte: www.paulohenriqueamorim.com.br



domingo, 8 de fevereiro de 2009

Deu no Wall Street Journal

Deu no Wall Street Journal

SÃO PAULO, Brazil -- In the years since terrorist attacks refocused U.S. foreign policy on the Middle East, Brazil and Venezuela vied to replace the U.S. as chief broker of Latin American affairs. Today's plunging oil prices may determine a winner: Brazil.

Venezuela relies on its oil wealth to push an anti-U.S. agenda in the region through foreign-aid programs that include selling cut-rate oil to several nations and lending to Argentina and others at below-market rates. The programs are being cut back this year as oil revenue plummets and economic growth grinds to a near halt.

While Brazil's commodity-rich economy -- the world's 10th largest -- will be hit by the downturn, it is expected to fare better than most, growing slightly even as the U.S., Europe and Japan contract, economists forecast.

Reuters

President da Silva, left, with Venezuela's Chávez, in January.


Unlike the checkbook diplomacy practiced by Venezuelan President Hugo Chávez, the sources of Brazil's influence are more diversified and less vulnerable to economic woes.

Brazil's diplomatic edge is a welcome development for U.S. policymakers. During the Bush years, Washington viewed Brazil as an important counterweight to Venezuelan influence, and encouraged the South American giant's increased assertiveness.

Under President Barack Obama, that bilateral relationship may develop as the U.S. seeks diplomatic alliances to tackle hemispheric issues such as energy and drug trafficking. Latin America provides the U.S. with a third of its oil -- and is the source of most of its illegal immigrants.

"Cooperation with Brazil is going to be crucial for any progress on the Hemispheric agenda," says Michael Shifter, vice president of the Inter-American Dialogue, a think tank in Washington.

Brazil, the world's biggest exporter of iron ore, beef, chicken, sugar and coffee, wants better access to the U.S. market for its goods. In return, Brazil and its charismatic President Luiz Inácio Lula da Silva could help the U.S. repair its image in the region, which declined sharply under the Bush administration.

Brazil, which recently discovered major offshore oil fields, could also become an energy ally as oil output drops in Mexico and Venezuela. Brazilian output has jumped 46% to 1.9 million barrels per day this year -- and could surge again as new discoveries are brought online.

[Bucking the Trend]

Mismanagement and declining investment have cut Venezuelan output by 700,000 barrels a day to an estimated 2.35 million over the past decade.

President Obama has asked a proponent of U.S.-Brazil ties during the Bush years, Assistant Secretary of State for the Western Hemisphere Thomas Shannon, to remain in his post. In January, Mr. Obama telephoned Mr. da Silva, and pledged to advance trade talks. The two leaders plan to meet in Washington in March.

To be sure, Brazil is no unconditional ally. Mr. da Silva regularly visits Caracas and Brazilian firms, such as construction giant Odebrecht, do business in Venezuela. The two leaders share the belief that the U.S. shouldn't set the tone for regional affairs.

As Brazil's economic interests expand beyond its borders, the country looks to be shifting toward U.S.-friendly positions, such as promoting access to markets and regional stability. At a recent regional summit, Brazil succeeded in getting harsh anti-U.S. rhetoric stripped from the final resolution -- a clear win over Venezuela.

As recently as the 1990s, Brazil's foreign policy amounted to begging for financial assistance as it wobbled from one crisis to another. Hard-won economic stability and an export-driven expansion changed that.

Brazil's prominence in Latin America grew as the U.S. waged its war on terror. Brazilians long have held that their country's sprawling size and 180 million population warrant it international prominence. Brazil wants a United Nations Security Council seat, for example, and building regional preeminence is one way to lobby for it.

—Peter Millard in Mexico City contributed to this article.

Write to John Lyons at john.lyons@wsj.com

Um livro muito oportuno

UM LIVRO MUITO OPORTUNO

Media e Leis Penais
Sara Pina
Editora: Almedina
Tema: Direito Penal
Ano: 2009
Tipo de capa: Brochada
ISBN 9789724036632 | 338 págs.
Peso: 0.536 Kg

A sobrerrepresentação da realidade criminal nos mass media condiciona de modo determinante a percepção da realidade chamando a atenção da política e promovendo a produção jurídico-criminal. Este estudo sobre a realidade portuguesa comprova, de acordo com entrevistas a políticos, magistrados e juristas, a influência dos media nas opções legislativas.

Nas recentes alterações ao Código Penal e ao Código de Processo Penal procura-se identificar as resultantes de influência directa da cobertura mediática do processo Casa Pia.

"É claro que o tratamento jornalístico influi na decisão política " RUI PEREIRA (pp. 205)

Índice

Primeira Parte
Direito e Sociedade
Media e Sociedade
Media e Direito Penal
Os Media "Fontes Informais" de Direito Penal

Segunda Parte
Os Media como "Fontes informais" de Direito Penal e Processual Penal. A Situação Portuguesa
Estudo de Caso. O Processo Casa Pia

Anexos/Entrevistas

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Fonte: http://comunicaradireito.esta.weblog.com.pt/

Outra de FERNANDO PESSOA

" Temos,
todos que vivemos,
Uma Vida que é vivida
E outra Vida que é pensada,
E a única Vida que temos
É essa que é dividida
Entre
a Verdadeira
e
a Errada. "

MAR PORTUGUÊS

Um pouco de Fernando Pessoa para começar a semana com poesia:

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Joaquim Barbosa (STF): Sensacional


O nosso atual sistema processual civil e penal brasileiro e sua (in)congruência com a finalidade do processo, visto por ninguém mais do que a insuspeitíssima visão do Magistrado Joaquim Barbosa, em julgamento recente no Supremo Tribunal Federal:

“Nós estamos, ministro Peluso, é criando um sistema penal de faz-de-conta. Nós sabemos que, se tivermos que aguardar o esgotamento do recurso especial e recurso extraordinário, o processo jamais chega ao seu fim. Jamais chega. Todos sabemos disso. Nós sabemos muito bem disso. Basta olhar as nossas estatísticas.
(…)
Ministro, a discussão está indo aqui por um rumo em que se faz o cotejo, se faz o paralelo entre o processo penal e o processo cível. Acontece que nós estamos nos esquecendo que no processo penal o réu dispõe de outros meios de impugnação que não existem no processo cível. O Brasil é o país com a mais generosa teoria do hábeas corpus. Eu não conheço nenhum outro país que ofereça aos réus tantos meios de recurso como o nosso.
(…)
A generosidade com que se admite o hábeas corpus no Brasil faz do Brasil o país em que o acusado criminalmente dispõe do maior número de recursos possíveis. Não há dúvida quanto a isso…
(…)
Eu sou relator nesta casa de uma série de hábeas corpus relacionados a uma estrepitosa ação penal que tem curso no Estado de São Paulo. Só em relação a um dos réus, um dos réus, nos últimos quatro ou cinco anos, eu julguei, foram julgados, nada menos de 62 recursos. Em relação a um deles. Sessenta e dois recursos. Dezenas deles da minha relatoria, outros da relatoria do ministro Eros Grau, outros da relatoria do ministro Ayres Brito, aqui nesta corte. Portanto, o leque de opções de defesa que o ordenamento jurídico brasileiro oferece aos réus é imenso. Inigualável, não existe nenhum país do mundo que ofereça tamanha proteção. Portanto, se resolvermos politicamente, pois essa é uma decisão política e cabe à Corte Suprema tomar essa decisão, que o réu só deve cumprir a pena esgotados todos os recursos, ou seja, até o recurso extraordinário votado por esta corte, nós temos que assumir politicamente o ônus por essa decisão.
(…)
Eu acho que não temos que ficar aqui estabelecendo a diferença entre o processo civil… Não. Essa é uma decisão política. Nós queremos ou não um sistema penal eficiente, eficaz, ou queremos um sistema penal de faz-de-conta. É exatamente isso.”

A Lei 4.308, de autoria do deputado Reguffe, estabelece limitador de velocidade regulado para o limite máximo da via


Limitador de velocidade

A Lei 4.308, de autoria do deputado Reguffe, estabelece que o limitador de velocidade deve estar regulado para o limite máximo da via pela qual o veículo for trafegar. O texto deixa claro que responsabilidade da adequação é totalmente das empresas. Além disso, avisa: o custo não poderá ser repassado ao valor cobrado pelas passagens.

Vários países da Europa já adotam esse sistema. Se a velocidade máxima da via é 80kh/h, o limitador não permitirá que o motorista passe disso. Essa medida é um avanço para o Distrito Federal e será um exemplo para o Brasil”, defende Reguffe.

Empresa de ônibus que não adotar limitador de velocidade será multada


É lei a partir desta quinta-feira (5): Todo veículo rodoviário do transporte público da capital do país é obrigado a utilizar um aparelho limitador de velocidade. A medida foi sancionada pelo governador José Roberto Arruda e publicada, hoje, no Diário Oficial do Distrito Federal.

As empresas têm o prazo de um ano para a implementação do equipamento. Após esse período, os veículos flagrados fora da lei estarão sujeitos a serem penalizados com multa de R$ 5 mil por veículo irregular.

Arruda comentou com indignação o acidente do ônibus da viação Planeta, ocorrido quarta-feira (4), no viaduto próximo ao balão do aeroporto, e cobrou mais rigor dos fiscais. “No caso específico do acidente de ônibus o que eu quero saber é: se o motorista já era reincidente em falhas no trânsito, porque ele ainda estava dirigindo? Segundo: há que se abrir um inquérito policial para esclarecer a perda de uma vida. Terceiro: com mais de 1.100 ônibus novos, por que ainda estava rodando um ônibus velho? Isso é inadmissível! Temos que ser mais rigorosos. Determinei à Secretaria de transporte que também haja com rigor. Temos que jogar duro com essas empresas”, advertiu.

Arruda lembrou que no tempo das vans piratas, a média era de um acidente por semana. “Graças a Deus isso diminuiu muito. Mas não é o nível que exigimos”, sentenciou.

fonte: http://www.emtemporeal.com.br/index.asp?area=2&dia=05&mes=02&ano=2009&idnoticia=69089

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Pelos canos da Sabesp

Da Folha

Comercial da Sabesp em rede nacional vira alvo do TRE-RJ

Eventual uso da máquina em benefício de possível candidatura de Serra será analisado

Gerente de comunicação da Sabesp disse que, como só agora a empresa pode atuar em outros Estados, quer divulgar seu nome no país

ANDRÉ ZAHAR
DA SUCURSAL DO RIO

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio pediu às TVs Globo e Bandeirantes informações a respeito de campanhas publicitárias da Sabesp (Companhia de Saneamento de São Paulo) veiculadas no Estado. Só à Globo foram pagos R$ 7,450 milhões para participação da campanha nacional de verão.

O TRE quer analisar eventual uso da máquina em benefício de possível candidatura do governador José Serra (PSDB) à Presidência. As inserções foram exibidas pela Globo duas vezes por dia, durante 45 dias, de dezembro a janeiro.

Segundo ofício da emissora ao tribunal, a agência Nova S/B pagou um total R$ 7,450 milhões para patrocinar a campanha. Uma das inserções, de cinco segundos, foi ao ar antes do Mundialito Feminino de Triatlo Rápido. O evento, realizado em Balneário Camboriú (SC), teve exibição nacional.

O pacote também incluiu a exibição, em cadeia nacional, de peças publicitárias do projeto Onda Limpa veiculadas anteriormente apenas em São Paulo. Em uma delas, a locução: “O governo do Estado traz uma onda de boas notícias para o litoral paulista”.

O anúncio destaca investimento de R$ 1,470 bilhão em obras de saneamento na Baixada Santista e encerra com a logomarca do governo e o slogan “Trabalhando por Você”.

(…) O presidente do TRE-RJ, desembargador Alberto Motta Moraes, disse ter visto a inserção da Band, que lhe “causou surpresa”.

“É uma empresa pública estadual, sem prestação de serviço no Rio. Tive contato com o presidente do TRE do Amapá, onde também houve esse tipo de propaganda. Ele vai adotar a mesma providência. Vamos entrar em contato com o Ministério Público Eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral também será informado”, disse Moraes.

Procurada pela Folha no fim do ano passado, a gerente de comunicação da Sabesp, Paula Fontenele, alegou que o interesse por uma campanha nacional nasceu das mudanças de regras para o setor. Como só agora a Sabesp pode atuar em outros Estados, quer divulgar seu nome para o resto do país. Fontenele não informou o custo da campanha.

Em nota, a Sabesp afirmou ter sido uma das quatro patrocinadoras do Verão Espetacular, “cuja programação inclui a realização de 16 competições esportivas em diversas cidades do Brasil”, várias delas promovidas na capital e no litoral paulista, como a Corrida de São Silvestre.

“Não se trata de assumir posição como grande anunciante da TV brasileira. A visibilidade nacional adquirida pela empresa deve-se diretamente ao fato de que não existem cotas publicitárias locais ou regionais no Verão Espetacular”, diz a nota.

O governo detém 50,3% do capital da Sabesp.

Comentário do Luis Nassif

O episódio Sabesp talvez seja o mais significativo, até agora, do processo de transformações pelo qual passou o governador paulista José Serra.

O Serra original seria incapaz de queimar dinheiro público em campanhas promocionais absolutamente inúteis para o Estado.

O Serra fake monta campanhas nacionais para capitalizar, com dinheiro do contribuinte, sua imagem e suas agências de publicidade, coloca um operador do partido na presidência da maior empresa paulista, que piora todos seus indicadores de desempenho.

Mais: transforma um argumento para não patrocinar o Verão Espetacular - a informação de que não existem cotas publicitárias locais ou regionais - em justificativa para esse abuso.

O fato da Sabesp eventualmente oferecer serviços a outros estados não justifica a campanha. Nesse caso, os clientes da Sabesp são as empresas de saneamento estaduais, não seus usuários.

O curioso é que, depois de perder espaço no centro-esquerda e de se aproximar dos grupos mais conservadores e truculentos da política nacional, a dica de Fernando Henrique Cardoso para o partido era a de centrar a campanha no combate ao aparelhamento do Estado.

O episódio Sabesp destrói essa bandeira. A suposta superioridade moral do PSDB no trato da coisa pública está indo ladeira abaixo, pelos canos da Sabesp.


extraído do site: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/

Educação: a marca do governo Lula

O Ministro da Educação, Fernando Haddad (foto abaixo), Professor do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), recebeu autorização de Lula para enviar proposta ao Congresso Nacional para reduzir a obrigatoriedade escolar.


Hoje, o sistema educacional prevê que a idade escolar está na faixa dos 7 aos 14 anos. O Ministro pretende que a idade seja fixada entre 4 e 17 anos.


Isso representaria um avanço expressivo no modelo educacional brasileiro, e colocaria este governo numa posição espetacular em relação à educação, já que milhares de crianças passariam a ter acesso constitucional a escolas públicas.

Este avanço só será possivel com grandes investimentos. O que sempre foi cobrado do governo. Lula já autorizou aumento de 9 bilhões de reais no orçamento do Ministério da Educação.



O Ministro acredita que, com a mudança demográfica da população, as mulheres estão tendo cada vez menos filhos e começa a diminuir a quantidade de brasileiros entre 0 e 17 anos, o qe permitirá um substancial incremento na política educacional brasileira.

Havendo menos crianças e adolescentes, a medida passa a ser viável. O grande entrave será a concordância de governadores e prefeitos com a medida, visto que boa parte das escolas públicas estão nas esferas estadual e municipal.

Mas o passo já foi dado. E a população deverá acompanhar a mudança que só a beneficia, apesar de parte da mídia (a mais comprometida do planeta) achar que é uma medida eleitoreira.

Seja como for, a Educação está recebendo a devida atenção por parte deste governo. Um pouco atrasado, é verdade, mas sempre a tempo.

fonte: http://sandaliasdopirata.blogspot.com/

As boas notícias que a imprensa brasileira esquece de publicar

Em duas longas reportagens, ontem, o "Wall Street Journal" alertou investidores americanos a para a saída inteligente". Segundo o jornal, "muitos gerentes de investimento, conselheiros financeiros e analistas encontram ações com bons preços em áreas como os emergentes", onde o movimento de venda teria sido "exagerado". Cita, logo de cara, que "um país atraente é o Brasil, com economia bem administrada e que está investindo em infraestrutura e educação". Um analista alerta para "uma recuperação das commodities".No segundo texto, "Sinais de esperança num horizonte gelado" , o "WSJ" destaca precisamente como os "preços em alta das commodities" estariam "oferecendo um sopro de otimismo". De novo, abre pelas ações do Brasil, com o gráfico "Tentando se recuperar", mostrando Bovespa e petróleo. Registra que se prevê recuperação global no segundo semestre, encabeçada por emergentes como Brasil.No fim do texto, "quando o mercado de ações dobrar a esquina, será mais rápido do que as pessoas pensam". Bloomberg e blogs já vão na mesma linha.

José Sérgio Gabrielli dá longa entrevista ao "Financial Times" , edição de hoje, sob o título "Petrobras olha para fora para refinar suas opções financeiras". O presidente da estatal confirma que negocia diretamente com China, EUA e "vários" o apoio ao programa de US$ 174 bilhões para desenvolver as novas reservas. Com os EUA, que querem "elevar a presença de companhias americanas no Brasil", as conversas estariam "atrasadas", mas a exportação de produtos de petróleo "vai aumentar". Nas negociações, o Brasil oferece, em troca do suporte financeiro, o futuro suprimento de derivados.

Em Davos, fechando o fórum, Gabrielli era um dos brasileiros que, "mesmo sem Lula", estavam "se pavoneando, confiantes", e comparando Brasil e EUA na crise.Foi como descreveu o "New York Times", num post bem-humorado acompanhado por vídeo da CNBC

Já o "FT" destacou do último dia em Davos que as "esperanças" de retomar a Rodada Doha foram derrubadas pela "aspereza" com que se pronunciaram os representantes de Brasil e Índia, Celso Amorim e Kamal Nath, sobre os EUA _e vice-versa. Amorim e Nath reagiram ao protecionismo do plano de estímulo dos EUA e à ameaça de exigir "padrões ambientais e trabalhistas" na rodada. Da coluna do Nelson de Sá.

Fonte: Blog dos Amigos do Presidente Lula