sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mídia brasileira pode ser a mais alarmista do mundo


Por Eduardo Guimarães do site Cidadania.com


Tudo que direi aqui decorre de “pesquisa” empírica que fiz sobre o noticiário internacional relativo à crise. Várias pessoas (incluindo leitores) no exterior – sobretudo minha filha Gabriela, que está na Austrália há 18 dias – têm sentido substancial diferença do comportamento das mídias de outros países em relação à crise, comportamento que difere flagrantemente do que se vê na mídia do Brasil.

Segundo a Gabriela me disse ontem (quinta-feira) à noite em vídeo-conferência via Skype, nesse tempo em que está na Austrália ela já pôde perceber – um tanto quanto surpresa – o que eu vinha dizendo antes de deixar o Brasil, ou seja, que a mídia brasileira tem sido anomalamente alarmista em relação à crise.

A Austrália, país continental de extensão territorial parecida com a do Brasil, é um país muito rico por várias razões, mas, sobretudo, por conta de seu modesto contingente populacional (cerca de 21 milhões de habitantes), que é quase a décima parte do daqui. Trata-se, pois, de uma população que é a metade da do Estado de São Paulo num país tão grande e cheio de recursos naturais quanto o nosso.

Naquele país, a crise econômica internacional está mais ou menos como a daqui, segundo a imprensa local e mundial. Segundo minha filha, a grande diferença na Austrália é que a imprensa de lá não dá à crise dez por cento do espaço que a nossa imprensa dá, apesar de por lá já ter havido cerca de uma centena de milhar de demissões, só que para uma população que é um décimo da nossa, o que torna o número até mais preocupante.

Também andei trocando e-mails com amigos, clientes e leitores que vivem nos EUA, na Alemanha, em Portugal, na Espanha, na França, no Japão, na Argentina, no Equador, no Peru, na Venezuela e na Bolívia. De todos esses países, só os “americanos” me relataram um nível de exposição da crise na mídia parecido com o que há no Brasil.

Problemas econômicos locais só ganham tanto destaque no Brasil, nos EUA, na Argentina, na Bolívia, na Venezuela e no Equador. Nos outros países mencionados, parece haver uma parcimônia em noticiar os efeitos da crise. Os campeões de masturbação com a crise são os EUA, por razões óbvias, e o Brasil, por razões anômalas.

Essa postura dos países mais civilizados decorre do entendimento de que o alarmismo, o martelar incessante da crise, a exposição desmesurada dos problemas locais trabalham contra os interesses nacionais. Só nos EUA (por razões reais e evidentes) e em países do Terceiro Mundo nos quais a mídia também é contrária ao governo é que a crise está ganhando exposição midiática tão avassaladora.

Como eu disse no início deste texto, é claro que a minha “pesquisa” não é científica, sendo absolutamente empírica. Contudo, o senso comum me parece que está do meu lado.

Minha filha Gabriela só foi me dar razão sobre o alarmismo da mídia brasileira agora que está na Austrália, e meus outros contatos no exterior me relataram o mesmo que ela. Todas essas impressões me fizeram crer que, proporcionalmente, em nenhum outro lugar do mundo se vê bombardeio de más notícias nos meios de comunicação igual ao que há neste país.


fonte: http://edu.guim.blog.uol.com.br/

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL







As imagens dizem mais do que qualquer palavra...

Itália e UE - pra matar de rir

Uma animação muito bem bolada sobre as diferenças culturais entre a União Européia e a Itália.

Isso dá uma idéia se devemos levarmos em consideração a novela que as autoridades italianas vem fazendo com o caso Batistti.

Clique no link e morra de rir:

http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Brasil é nova sede para as Américas do Standard

O banco de capital sul-africano e chinês Standard Bank decidiu mudar a sede de suas operações para as Américas de Nova York para o Brasil, em um claro sinal de que sua prioridade de expansão é mesmo nos mercados emergentes. Para levar à frente a nova estratégia, o banco contratou um brasileiro, Eduardo Centola, que estava no Goldman Sachs há cerca de 10 anos e veio da área de fusões e aquisições, hoje ainda fraca no Standard Bank do Brasil.

"Estou de chefe novo", diz Fábio Solferini, presidente do Banco Standard de Investimento, a filial brasileira do grupo. Ele afirma que não conhecia Centola antes, mas há duas semanas tomou uma cerveja com ele. Para Solferini, a decisão mostra a importância do Brasil para a instituição financeira, que pretende manter seus planos de crescimento no país, apesar da crise financeira internacional. "Vamos apenas adequar o ritmo de crescimento a essa nova realidade", afirma.


Em 2008, o Standard Bank mais do que dobrou seu capital no Brasil, com injeção de US$ 120 milhões. Revelou planos de constituir com cerca de US$ 250 milhões um fundo de "private equity" para comprar participação em empresas no Brasil e depois tentar vendê-las com lucro.


Diferentemente do que a maioria das instituições financeiras, o banco continua a contratar. Primeiro, foi buscar no no Paraná a empresária e executiva Gisele Luna de Mello, ex-Bank of America, para chefiar a área de relacionamento com instituições financeiras no Brasil e na América Latina. Aproveitando a fusão com o Santander, de uma só vez tirou do ABN AMRO o time quase completo de assessoria a financiamento de projetos de investimento (área de "project finance"). Chefiado por Guilherme Alice, o time é composto por Rodolfo Valente, Lucas Martinelli, Fábio Kono, Fábio Souza e Wilson Chen. O Standard acaba de contratar Luciana Costa, também ex-ABN AMRO, para atender os clientes da área de mídia e telecomunicações.


Na Argentina, o Standard Bank comprou um banco de varejo com 90 agências do BankBoston. Tem também escritório de representação no Peru e no México, além de uma corretora e banco nos Estados Unidos, que continua um importante centro de distribuição de empréstimos e títulos de renda fixa e variável.


Bill Dorson, que até então dirigia a operação para as Américas do Standard, terá agora sob sua responsabilidade o escritório de Nova York e operações de cobertura e investimentos na região toda.


Centola era presidente do banco de investimento da Goldman e co-responsável pelo banco de investimento na América Latina. No dia 18 de outubro, rumores de sua demissão com outros 45 funcionários do Goldman tomaram conta do mercado. No dia 12 de novembro, o Goldman anunciou que Centola deixaria suas funções antigas e continuaria no banco atendendo clientes. Ele assume no Standard no dia 16.


O Banco Industrial e Comercial da China (BICC), um dos maiores bancos do mundo em valor de mercado, comprou 20% do capital do sul-africano e quer usar o Standard como sua plataforma de crescimento nas Américas. Com a transação, o Standard recebeu, em 2008, injeção de US$ 5,5 bilhões de capital. Seu foco em emergentes - o Standard é o maior banco da África do Sul, mas tem participação em 18 países - deixou o banco longe da crise de hipotecas americanas. O Standard tem ativos estimados em US$ 175 bilhões.

Fonte: by André do http://conscienciapolitica.blogspot.com/

BRASIL, ACTOR GLOBAL - La política exterior de Lula

Por Jorge Castro

Hace seis años Brasil era una potencia regional en América del Sur; no lo es más. Ahora es un actor global, reconocido como tal por las grandes potencias: Estados Unidos, Unión Europea, China, etc.

La modificación de su estatus internacional se debe a causas internas y externas, estas últimas las fundamentales.

Las causas internas son que Brasil se ha convertido en un país más rico, estable y consolidado institucionalmente que hace seis años; y también menos desigual socialmente.

Es la primera vez en la historia brasileña en que el crecimiento económico coincide con una reducción de las desigualdades sociales.

Las causas externas son las decisivas; en este período emergió una nueva estructura de poder en el mundo; su rasgo central es que más del 80% del crecimiento de la economía mundial es obra de los países emergentes, China en primer lugar.

Este fenómeno central hizo que Brasil, como todos los emergentes, escalara en la jerarquía del poder mundial y de esa forma modificara, irreversiblemente, su estatus internacional.

Este cambio de escala ha modificado la naturaleza de la política exterior brasileña, ante todo en relación con sus vecinos, en primer lugar la Argentina.

El resultado es que su participación en la política mundial ya no es función de su peso relativo en la subregión sudamericana, sino que expresa ahora, y es consecuencia, de la nueva estructura del poder mundial.

Dentro de los emergentes, Brasil presenta dos diferencias cualitativas. En primer lugar, su capacidad de atracción de inversión extranjera directa (IED), el flujo fundamental de la globalización. Este rasgo estratégico está unido, y es parte, de su extraordinaria aptitud para atraer capitales del sistema mundial a través de la Bolsa de San Pablo.

El segundo es la importancia creciente de la transnacionalización de sus industrias y empresas, a la cabeza de América latina y sólo por atrás de China.

El “Brasil protagonista” de los últimos seis años es el que actúa a partir de su nuevo estatus internacional. Sus derrotas y límites en América del Sur –nacionalización de Petrobras en Bolivia resuelta por Evo Morales en 2006, y expulsión de Odebrecht en Ecuador y negativa a devolver el préstamo de 243 millones de dólares del BNDES por el presidente Rafael Correa (septiembre 2008), entre otros– han tenido lugar desde, a partir, y en gran parte como consecuencia de su nueva plataforma internacional.

Es paradójico que Brasil, a medida que profundiza su condición de actor global, pareciera estar cada vez más “aislado” en América del Sur.

Es sólo un fenómeno óptico. Ocurre que la región en su conjunto y en especial los países que se definen por una política sistemática de desconexión del sistema mundial –Venezuela, Bolivia, Ecuador– están cada vez más aislados de las corrientes de fondo del capitalismo en su fase de globalización.

Lo decisivo del papel mundial de Brasil, expresión de una política exterior que se revela a partir de su nuevo estatus internacional, es el acuerdo con EE.UU. en la fase final de la Ronda de Doha (julio 2008), en el marco de la Organización Mundial de Comercio (OMC).

El acuerdo con EE.UU., por el que Brasil aceptó una reducción significativa de sus aranceles industriales como contrapartida a la disminución de los subsidios y a la apertura de los mercados agrícolas en los países del G-7, es una decisión que marca un punto de inflexión en la historia de la política exterior de Brasil, que equivale al traslado del eje internacional desde Gran Bretaña a EE.UU., realizado por el Barón de Río Branco en 1906; o la declaración de guerra al Eje, por impulso de Getulio Vargas y Oswaldo Aranha, en octubre de 1942.

El contenido histórico del acuerdo con EE.UU. puede formularse así: Brasil dejó de actuar como un país emergente, todavía virtualmente reivindicador, y asumió su condición de integrante de la nueva plataforma de poder mundial en los próximos 25 años, junto con EE.UU. y China. Hay que prever que Brasil aumentará su importancia mundial en los próximos 10-15 años y por eso no teme, ni temerá, la apertura creciente de su economía, sinónimo de integración irreversible en el capitalismo en su fase de globalización.

Esta convicción fue expresada por el presidente Lula en el texto del G-20 (15/11/2008), el nuevo “Consenso de Washington”.

En relación inversa a su nuevo estatus global, pierde para Brasil importancia relativa el Mercosur y la alianza estratégica (“Parceria”) con la Argentina. El Mercosur, y en general América del Sur, era la plataforma desde la que podía proyectarse como actor global. Ese objetivo ha sido ahora logrado: ya es un actor global. Por eso la región y la Argentina pierden importancia relativa en su proyección internacional.


Fonte: www.perfil.com

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

As dores da crise: Chile sofre com desemprego

O nosso vizinho já foi apontado várias vezes como o país mais avançado, mais aberto da América Latina.

Marcelo Canellas e Luiz Quilião Santiago, Chile

Crise mundial, efeitos locais - mesmo onde os sábios diziam que a economia estava protegida. Um exemplo é o Chile. O nosso vizinho, apontado várias vezes como o país mais avançado, mais aberto da América Latina.

Quando o mundo encolhe e a demanda por produtos internacionais cai, as economias exportadoras tremem. O Chile vive dias de quebradeira, desemprego. Mas também de esperança. Foi o que a nossa equipe encontrou em uma viagem de Brasília a Santiago.

Moderno, civilizado, pujante – e talvez mais perto do primeiro que do terceiro mundo. Mas, de uns tempos para cá, o orgulho chileno anda seriamente abalado.
“Está tudo ruim”, diz uma chilena.

“O bolso está sentindo. Essa é a verdade”, completa outro chileno.

Freguês reclamão, comerciante entediado e todo mundo furioso – “O consumo já caiu 80%”, calcula um comerciante.

“É porque o povo está comprando menos”, diz uma senhora.

O que há com a economia que bateu recordes de crescimento? A receita chilena quase não mudou nos últimos 30 anos: controle dos gastos públicos, privatização dos serviços e uma abertura comercial radical. Empresas estrangeiras têm liberdade para atuar onde quiserem.

O país mantém acordos de livre comércio que turbinam seus principais produtos de exportação: cobre, peixes, frutas, vinhos. O mercado interno deixou de ser importante. Bom é vender para o exterior.

Mas o Chile ultra-globalizado agora sente na carne os efeitos da crise que vem de longe. É no Porto de Valparaíso, no Oceano Pacífico, que os principais produtos de exportação embarcam para os quatro cantos do mundo. Sempre olhando para fora, o Chile construiu um modelo econômico apontado por muitos como exemplo para a América Latina inteira.

Com a chegada da crise internacional, o país se viu obrigado a olhar para si próprio e se perguntar: estaria protegido contra os efeitos da recessão mundial? Primeiro foi perplexidade. Agora é a cautela. A economia chilena ainda tenta entender o que se passa.

“Os efeitos da crise já começam a ser notados”, diz o gerente comercial de uma vinícola que tem o Brasil como um dos principais clientes.

Matias acaba de chegar de uma viagem a São Paulo, onde foi renegociar preços. Com as mudanças drásticas na cotação do dólar, ficou mais caro importar vinho e os pedidos estão caindo. “Com o cenário de tanta volatilidade para os países importadores, é natural que os exportadores demorem a tomar decisões”, explica. O gerente da vinícola diz que eles próprios ainda não sabem o que fazer.

O fato é que as primeiras medidas já foram tomadas pelas grandes empresas e atingiram em cheio os trabalhadores.

“Estou procurando emprego, mas está difícil”, diz uma trabalhadora.

“As empresas têm medo de quebrar e por isso estão demitindo”, aponta um chileno.

Entre os jovens, o desemprego é três vezes maior. Para o economista Arturo Leon, é apenas a primeira consequência do golpe que o Chile recebeu da recessão mundial: “Está caindo a demanda externa, principalmente a demanda da China, um cliente importantíssimo. O Chile vai ter problemas para exportar: ou cai a quantidade ou cai o preço. Ou os dois”, adianta.

“Já caiu a procura por nossos produtos’, diz o presidente da principal associação de pequenos empresários. Já quebraram 10% dos associados: “Estamos falando de mais de 60 mil empresas formais”, completa.

Dom Felipe é um dos pequenos empresários falidos. Ele mostra as paredes nuas, onde antes estavam as gôndolas de seus armazéns. Com a crise, os clientes sumiram. “Até que aguentei, mas não dá mais”, avisa. Dom Felipe vai vender ração para cachorro enquanto espera que passe o vendaval.


Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL967009-16020,00-AS+DORES+DA+CRISE+CHILE+SOFRE+COM+DESEMPREGO.html

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ótima Notícia:Investimento estrangeiro no Brasil em 2008 é o maior em 61 anos

Fluxo de IED no País chega a US$ 45,060 bilhões no ano passado, o maior da série histórica do Banco Central


Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil bateram novo recorde histórico em 2008, apesar do agravamento da crise financeira mundial a partir de setembro. O ingresso de IED somou US$ 45,060 bilhões em 2008, o maior nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1947. O recorde anterior era de 2007, quando o ingresso totalizou US$ 34,585 bilhões.

Segundo o BC, o valor de IED em 2008 correspondeu a 2,84% do PIB. Em 2007, esse ingresso atingiu 2,59% do PIB. Em dezembro, o IED somou US$ 8,117 bilhões. O valor mensal é quase dez vezes superior ao registrado em dezembro de 2007, quando o ingresso somou US$ 886 milhões. O resultado é mais que o dobro do teto das estimativas que iam de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões.




Ações


Os investimentos estrangeiros em ações tiveram saída de US$ 911 milhões em dezembro, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central. Em dezembro de 2007, o saldo havia ficado positivo em US$ 7,513 bilhões. No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em US$ 7,565 bilhões. A saída de investimentos em ações negociadas no País somou US$ 10,850 bilhões, enquanto que as ações negociadas no exterior (ADRs) registraram saldo positivo de US$ 3,285 bilhões.

As aplicações em títulos de renda fixa tiveram saldo negativo de US$ 4,464 bilhões em dezembro, ante saída de US$ 344 milhões em dezembro de 2007. No acumulado do ano, o saldo é positivo em US$ 6,798 bilhões, bem abaixo do ingresso líquido de US$ 21,887 bilhões em 2007.

fonte: http://espacointeressenacional.blogspot.com/

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Discurso de posse de Obama - Lá, como cá, a esperança venceu o medo


“Obrigado
(Obama, Obama)
Meus compatriotas,

discurso obama

Aqui me encontro hoje humilde diante da tarefa à nossa frente, agradecido pela confiança depositada por vocês, atento aos sacrifícios feitos por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos seus serviços a esta nação, assim como pela generosidade e pela cooperação mostradas durante esta transição.

Quarenta e quatro americanos, até hoje, prestaram o juramento presidencial. Suas palavras foram ditas durante a maré ascendente da prosperidade e nas águas calmas da paz. Mas frequentemente o juramento é prestado em meio a nuvens crescentes e tempestades ruidosas. Nestes momentos a América foi em frente não apenas graças ao talento e à visão daqueles no poder, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antecessores e aos nossos documentos fundadores.

Foi assim e deve ser assim com esta geração de americanos.

É bem sabido que estamos no meio de uma crise. Nossa nação está em guerra contra uma rede de violência e ódio de longo alcance. Nossa nação está bastante enfraquecida, uma consequência da ganância e da irresponsabilidade de alguns, mas também da nossa incapacidade coletiva de tomar decisões difíceis e preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos foram cortados; empresas destruídas. Nossa saúde é cara demais; nossas escolas deixam muitos para trás; e cada dia traz novas evidências de que a forma como usamos a energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta.
Eles [os desafios] não serão superados facilmente ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão superados.

Estes são os indicadores de uma crise, tema de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o solapamento da confiança por todo o nosso país. Um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável, e que a próxima geração deva ter objetivos menores.
Saiba mais


Hoje eu lhes digo que os desafios diante de nós são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão superados facilmente ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão superados. (aplausos)

Neste dia nós nos unimos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objetivo, e não o conflito e a discórdia.

Neste dia viemos proclamar o fim de nossos choramingos e falsas promessas, as recriminações e os dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa política.

Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras das Escrituras, chegou a hora de acabar com as coisas de menino. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito resistente; de optar pela nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são livres, todos são iguais e todos merecem a chance de lutar por sua medida justa de felicidade.

fonte: http://www.depositonaweb.com.br/3445/leia-o-discurso-da-posse-de-barack-obama-o-primeiro-presidente-negro-dos-eua/

É preciso que PIB cresça mais de 4% para que desemprego não aumente, mostra Ipea


Brasília - O presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Marcio Pochmann, divulga simulação dos possíveis impactos da crise financeira internacional na economia brasileira
Brasília - O presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Marcio Pochmann, divulga simulação dos possíveis impactos da crise financeira internacional na economia brasileira

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil


Brasília - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro precisa crescer mais de 4% este ano para que a taxa de desemprego não aumente. É o que prevê uma projeção apresentada hoje (20) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre as possíveis repercussões da crise internacional no Brasil.

No estudo foram apresentadas três simulações de crescimento do PIB para este ano e os reflexos nas taxas de emprego e desemprego. No primeiro, o mais otimista, com o PIB de 4%, haveria a criação de 1,3 milhão de novos postos de trabalho. Mas, 154 mil pessoas aumentariam a taxa de desemprego.


No cenário mais pessimista, o que prevê o crescimento de apenas 1% no PIB, seriam mais 320 mil postos de trabalho contra um total de 1,126 milhão de novos desempregados. Na perspectiva de crescimento de 2,5%, seriam gerados 800 mil empregos e 806 mil novos desempregados.

O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, disse que as medidas tomadas pelo país até o momento estão no caminho certo, mas não são suficientes para que o Brasil ultrapasse os 4% de crescimento. “Todas as simulações que temos feito indicam que um crescimento inferior a 4% implicará numa possível inflexão nessa trajetória positiva que o Brasil vinha registrando”, disse.

Para ele, é preciso haver uma redução drástica da taxa de juros, que hoje está em 13,75%, em até quatro ou cinco pontos percentuais. “Os juros reais estão muito elevados. Isso não contribui para criar uma expectativa de maior investimento e da defesa do emprego e da produção nacional. A taxa de juros que temos hoje está inadequada para uma conjuntura de crise”, disse.

Pochmann, no entanto, evitou fazer previsões quanto à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que amanhã (21) deve anunciar a nova taxa de juros. “O Copom saberá tomar a decisão olhando justamente o cenário de crise que temos hoje, e a expectativa de interrompermos a trajetória que estamos vivendo se não tiver crescimento econômico considerável”, disse.

Brasil supera México e bate recorde de captação de investimentos estrangeiros diretos (IED)

Assis Moreira, de Genebra - VALOR

O Brasil bateu o recorde de captação anual de investimentos estrangeiros diretos (IED) em 2008. O fluxo foi de US$ 41,7 bilhões, a maior cifra já registrada. A alta foi de 20,6% em comparação aos US$ 34,6 bilhões do ano precedente, de acordo com a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).

O resultado do Brasil vai em direção contrária à tendência mundial, cujo fluxo caiu 21%. Segundo a agência da ONU, parte foi resultado de fusões e aquisições, que cresceram 13,6% no país, totalizando US$ 9,7 bilhões em 2008 contra US$ 8,6 bilhões no ano precedente.

O fluxo de IED para o Brasil deve cair este ano, sem surpresa. O Banco Central trabalha com estimativa de US$ 30 bilhões. Em 2008, o fluxo de investimento estrangeiro ficou em torno dos US$ 37 bilhões - marca recorde.

A Unctad vê boas oportunidades nos mercados emergentes para atrair investidores mesmo em meio da crise. Mas alerta que as políticas de investimentos adotadas pelos governos tem um papel central para isso.

Fonte: Blog do Favre

blogdofavre.ig.com.br

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Olho grande no dinheirinho extra da Câmara Legislativa do DF

Distritais nomeados para o Executivo local retomam a atividade parlamentar e garantem adicionais nas férias

Os seis deputados distritais que ocupam cargos no Executivo local voltaram para a Câmara Legislativa no final do último ano. A justificativa oficial para essa movimentação seria as importantes votações do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), da Lei Orçamentária Anual – quando alegam defender interesses diretos das pastas que dirigem – e a eleição da nova Mesa Diretora. Porém, existiriam também motivações financeiras pessoais para o vai-e-vem. Uma delas é o salário extra, no valor de R$ 12.384, pago no início do ano legislativo, previsto para começar no próximo dia 2.

Outras vantagens que, segundo o deputado distrital Reguffe (PDT), seriam direito somente de quem está de fato exercendo mandato parlamentar, são as verbas indenizatórias e de gabinete. Porém, não é isso o que acontece. Nomeado secretário de Habitação, o deputado Paulo Roriz (DEM), por exemplo, deu lugar ao suplente Geraldo Naves (DEM). Contudo, consta que ambos receberam a verba indenizatória em dezembro de 2008.

“Se o retorno é fundamentado no interesse em receber vantagens financeiras extraordinárias, parece-me um absurdo, imoral. Se o suplente recebe também, o caso é pior ainda”, alerta o deputado distrital Chico Leite (PT).
O salário de um distrital é R$ 9,6 mil. Como todo trabalhador, recebe o 13º. Além disso, tem direito aos chamados 14º e 15º (este apenas para quem tem presença de 2/3 das sessões), nos valores de R$ 12.384 cada. Há ainda R$ 11.250 por mês de verba indenizatória e R$ 88 mil de gabinete.

Fonte: http://www.comuniweb.com.br/?idpaginas=20&idmaterias=392312

Vendas em alta reduzem estoques - Crise? Que Crise?

As vendas do setor automotivo brasileiro começaram a se recuperar em dezembro refletindo medidas do governo, mas a produção despencou em razão de férias coletivas concedidas em meio a um acúmulo de estoques em reflexo da crise financeira mundial. Os estoques seguem altos, mas iniciaram uma trajetória de queda no mês passado, recuando de 56 dias em novembro para 36 dias em dezembro. ­ Ainda é um nível elevado ­ a média dos últimos meses até outubro era de 28 a 29 dias ­, mas já apresenta uma redução importante ­ disse Jackson Schneider, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Como as medidas de estímulo do governo ­ com destaque para a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em dezembro ­ ainda são recentes, o setor preferiu adiar as previsões para a indústria automotiva neste ano. Além dos estoques, Schneider apontou como pontos positivos a leve recuperação das vendas a prazo em dezembro e a interrupção da queda das vendas de carros 1.0, sugerindo que o mercado de crédito começa a destravar. ­ As vendas a prazo passaram de 54% do total em novembro para 60%, por conta da recuperação do crédito e houve uma reversão da tendência da queda do 1.0, que depende mais do crédito ­ afirmou o presidente da Anfavea. Schneider citou também incertezas, entre as quais a volatilidade dodólar, a dimensão do impacto da redução do IPI sobre o consumo interno e as medidas do governo americano contra a crise. ­

As medidas do governo brasileiro que foram anunciadas em dezembro estão na direção certa e foram positivas, mas não sabemos ainda qual é a dimensão delas ­ disse o executivo. ­ Temos que ver também a questão das vendas externas, tanto na questão do dólar quanto na estrutura (demanda) do mercado internacional. Existem dúvidas e por enquanto prefiro não fazer previsões para 2009. A Anfavea informou que a produção de veículos no país em dezembro caiu 47,1% sobre novembro e 54,1% ante igual mês de 2007, para 102.053 unidades. As vendas subiram 9,4% mês a mês e declinaram 19,7% na comparação anual, para 194.486 unidades. Em 2008, a produção cresceu 8%, a 3,214 milhões de unidades e as vendas subiram 14,5%, para 2,820 milhões de veículos. Ambos foram números recordes.

Do Blog de Juliana Weis

http://julianaweis.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lula é preferido entre líderes na Argentina, diz pesquisa

MARINA GUIMARÃES - Agência Estado


BUENOS AIRES - Em uma pesquisa realizada entre os líderes de opinião da Argentina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui a melhor imagem entre os mandatários dos mais diferentes países. Lula alcançou 97% da preferência, seguido por Álvaro Uribe, da Colômbia, com 74%; Tabaré Vázquez, do Uruguai, com 69% e Michele Bachelet, do Chile, com 63%. A pesquisa foi realizada pela consultoria Poliarquía, de análises políticas e enquetes, durante os meses de julho e agosto deste ano.

Entre os presidentes com pior imagem, se destacam: Hugo Chávez (Venezuela), Mahmoud Ahmadinejad (Irã) e George W. Bush (EUA), com 79%, 72% e 68% respectivamente. A pesquisa foi realizada pela consultoria Poliarquía, de análises políticas e enquetes, durante os meses de julho e agosto deste ano. Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador) e Raúl Castro (Cuba) também têm uma imagem negativa pronunciada (57%, 46% e 39%, respectivamente).

A pesquisa envolveu 164 líderes de opinião dos setores financeiro, empresarial e acadêmico e da sociedade civil, assim como destacados intelectuais, jornalistas e dirigentes políticos. A enquete indagou sobre a imagem dos mandatários do Poder Executivo de distintos países da Europa, América Latina, América do Norte e Ásia. Os entrevistados também foram consultados sobre as relações bilaterais da Argentina. Em termos gerais, destacaram que a Argentina deveria manter uma política de aproximação com os países sócios do Mercosul, especialmente com o Brasil. Desta forma, 93% dos líderes opinam que o país deve manter uma política de maior proximidade com o principal sócio do bloco regional.

A pesquisa mostra ainda que 88% defendem uma aproximação com o Chile e Uruguai, enquanto que 77% defendem que deveria haver a mesma política com o México. Por outro lado, os entrevistados opinaram que a Argentina deveria se manter mais afastada dos governos catalogados como parte do denominado "socialismo do século XXI", como a Venezuela, Cuba, Bolívia e Equador.

http://www.estadao.com.br/internacional/not_int264296,0.htm

A REAÇÃO SILENCIOSA

Eduardo Guimarães:
Pela primeira vez, em quase três anos, parei de escrever. E foi por quase três dias inteirinhos. É que não andei bem. E não foi só porque me abateu, como não acontecia há muito tempo, que uma de minhas filhas tenha ido estudar do outro lado do mundo, na Austrália, por um ano. Houve outros fatores que me desanimaram. Creio que muita gente já notou como, neste mês, recrudesceu a industrialização do alarmismo pela mídia, alarmismo que pretende intimidar a sociedade, trabalhadores e empresários, de forma que consumo e investimentos sejam paralisados, objetivando que a economia seja mais afetada pela crise internacional, pois a situação atual, na qual o Brasil tornou-se a melhor economia do mundo, a que melhor está resistindo à crise, é inaceitável para aqueles que, há mais de seis anos, tentam convencer o povo de que o governo Lula é ruim, visando que o presidente da República não consiga fazer seu sucessor e, assim, que derrote novamente, por interposta figura, o governador de São Paulo, José Serra, o pré- candidato declarado a presidente em 2010, aquele que pretende a retomar o controle do Estado para a direita brasileira.
Num momento em que o Brasil brilha diante do mundo assumindo a honrosa posição de única economia entre as 35 maiores que, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), será muito pouco afetada pela crise internacional em comparação com as tragédias econômicas que estão se abatendo sobre os outros 34 países que integram o organismo multilateral, a mídia tenta roubar dos brasileiros esse momento ímpar em nossa história, minimizando-o enquanto distorce fatos, tentando transformar problemas controlados e localizados na economia em sinais de desastre iminente. Isso me desanimou. As manipulações da grande imprensa me desanimaram. Quando comecei a ver as tentativas de transformar a modesta turbulência nos índices econômicos em crise generalizada, transformando até as 744 demissões de empregados temporários da GM em indício de surto de desemprego, e sabendo como esse alarmismo pode realmente aprofundar a crise ao assustar empresários e trabalhadores, levando-os, respectivamente, a demitir e a não consumir, paralisando assim a economia, tive vontade de ir para a praça pública com um megafone gritar meu inconformismo, minha revolta.
Em seguida, pego um jornal que estava à mão numa empresa em que estive ontem, o Estadão. Vejo, na capa, chamada para artigo de um tal de Roberto alguma coisa no caderno de variedades do jornal. O título do artigo dizia que o presidente Lula não gosta de ler e, em meia página de jornal, o articulista começou a contar a novidade das novidades, de que a leitura engrandece as pessoas. O indivíduo distorceu criminosamente a declaração de Lula dada à revista Piauí de que não gosta de ler os Estadões da vida porque, como é óbvio, tornaram-se panfletos da oposição que tentam desmoralizá-lo. Novamente quis gritar. Lula diz que não gosta de ler os jornais que lhe fazem oposição e que o insultam e o tal Roberto sei-lá-do-que reduz a frase a “Lula não gosta de ler”. Fiquei desanimado porque não via como seria possível mudar essa situação. O fato é que ninguém tem como criar um, apenas um mísero jornal, uma única tevê que não faça política, mas jornalismo, que preste um serviço público à sociedade, informando-a corretamente, não mentindo, não distorcendo os fatos, não inventando notícias, não ajudando criminosos como fez a Folha de São Paulo com Daniel Dantas... É preciso dinheiro, muito dinheiro para criar um grande meio de comunicação. Nem o governo federal consegue. A tevê pública é apenas uma sombra e sempre será, pois o povão que assiste o Jornal Nacional não gosta de qualidade, quer lixo como o que uma Globo, um SBT etc., veiculam.
O primeiro ímpeto foi o de correr ao computador para escrever, para denunciar, para exercer, meramente, meu “jus esperneandi” (direito de “espernear”). Contudo, como se não bastasse a tristeza da separação de minha filha, dei-me conta de que eu iria pregar para convertidos, para aqueles que já sabem de tudo que eu diria e que constituem apenas uma parcela (reduzida) da sociedade, pois interessar-se pelas grandes questões contemporâneas ao ponto de ler sobre elas é só para a elite intelectual de um país inculto, em que a maioria só pensa em futebol, carnaval e na própria sobrevivência cotidiana, sem entender que é na política que se traçam os rumos da nação. Foi então que uma adaga de luz mental cortou a escuridão como faca corta manteiga, revelando-me que, por mais que eu acredite que não há solução para combater eficientemente essas aberrações que são os grandes meios de comunicação, o processo que poderá mudar tudo isso foi desencadeado, sim, a partir deste governo.
A questão toda, é uma só: educação. Só a educação é capaz de conscientizar as pessoas, de mostrar a elas que não “gostar” de política é a atitude mais estúpida que existe. Afinal, a educação permite às pessoas perceberem o que está acontecendo de verdade. Vejam que mesmo esse setor elitista – cada vez menos representativo – que não reconhece o que este governo tem feito, não reconhece por malandragem. Essas pessoas sabem que o país é bem governado hoje, mas não admitem porque acham que os pobres estão sendo muito beneficiados e a elite pode vir a perder com isso. Daí atacam o governo, tentam desmoralizá-lo para que não tenha continuidade, para que Serra desarticule a ascensão intelectual dos mais pobres. Ora, este governo não pode criar uma Globo ou uma Folha, mas pode promover a revolução na educação que está promovendo, dando acesso à universidade a pobres, investindo no ensino fundamental e médio como nunca, e, mais do que tudo, promovendo a maior inclusão digital do mundo, de forma que cada vez mais brasileiros tenham acesso a informações que os grandes meios de comunicação tradicionais tentam esconder ou mutilar.
Não é à toa que Lula permanece sereno diante do que faz a mídia. Ele está trabalhando para minar-lhe o poder. E jogou isso na cara dos magnatas da informação em sua contundente entrevista concedida à revista Piauí, o que os fez, tomados pela ira dos déspotas, mandarem seus sabujos escreverem artigos como o do tal Roberto não-sei-das-quantas lá do Estadão, por exemplo, que mentiu descaradamente para tentar enervar o presidente, pois a mídia sabe como a inclusão digital e a educação estão destruindo seu monopólio do poder de informar. Só quem parece que não sabe disso somos nós, os que nos deixamos abalar com as bofetadas que a mídia nos desfere até dentro de nossas casas, na tevê. A reação do governo Lula à mídia, ocorre em silêncio. Ele não xinga, não grita, não perde a compostura. Ele é um homem do povo que chegou aonde chegou e é isso o que faz com que confie nesse povo. Ele sabe que, dando instrumentos aos brasileiros, eles descobrirão tudo o que gostaríamos de dizer em alto e bom som. Descobrirão isso na intimidade de seus lares, sob a luz de seus intelectos cada vez mais aprimorados.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Brasil 2º melhor mercado de imóveis do mundo

O Brasil é apontado por investidores internacionais de imóveis como o segundo melhor mercado para negócios, atrás apenas dos Estados Unidos. É o que mostrou a pesquisa da Associação de Investidores Internacionais de Imóveis (Afire, na sigla em inglês), com 200 integrantes da entidade que têm cerca de US$ 1 trilhão de investimento no mercado imobiliário.

Segundo o levantamento, o Brasil subiu 10 posições no ranking e tomou da China a segunda posição na preferência dos investidores, com 16% dos votos. Os Estados Unidos ficaram com 37% e são o maior mercado para a habitação do mundo, apesar do tumulto econômico enfrentado pelo país em 2008 e do doloroso impacto da crise de crédito sobre os imóveis comerciais.

O Reino Unido saltou da nona para a quarta colocação depois que os preços dos ativos do país caíram. A Índia passou da terceira para a quinta posição na pesquisa. Segundo Jim Fetgatter, presidente-executivo da Afire, o apetite dos investidores por imóveis nos EUA ficou mais forte diante das dificuldades, pois os problemas são um fenômeno global.

· do Blog dos Amigos da Presidente Dilma

http://osamigosdapresidentedilma.blogspot.com/2009/01/brasil-2-melhor-mercado-do-mundo.html#

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Excepcional Notícia:EMBRAER REGISTRA NOVO RECORDE E ENTREGA 204 JATOS EM 2008




O valor dos pedidos firmes em carteira atingiu US$ 20,9 bilhões em 31 de dezembro de 2008.


Resultado é 20% maior que o obtido em 2007,quando a Empresa entregou 174 Aeronaves


São José dos Campos, 12 de janeiro de 2009 – A Embraer entregou 59 jatos para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva e de Defesa e Governo no quarto trimestre de 2008 (4T08), totalizando 204 jatos no ano. Pela segunda vez consecutiva em sua história, a Empresa registrou um novo recorde de entrega de aeronaves, superando em 20% o resultado de 2007 (169 jatos). O último trimestre de 2008 marcou também a entrega dos dois primeiros jatos executivos Phenom 100. O valor dos pedidos firmes em carteira atingiu US$ 20,9 bilhões em 31 de dezembro de 2008.No 4T08, a Embraer entregou 44 E-Jets para o segmento de Aviação Comercial, oito Legacy 600, dois Phenom 100 e um EMBRAER 175 para o segmento de Aviação Executiva e quatro jatos para o segmento de Defesa e Governo.No último trimestre de 2008, a Embraer ampliou o número de clientes na carteira de pedidos firmes de jatos da família EMBRAER 170/190, com a venda de 11 E-Jets (seis EMBRAER 170 e cinco EMBRAER 190) para a British Airways, do Reino Unido. A Empresa entregou os primeiros EMBRAER 190 para a KLM Cityhopper, da Holanda, e EMBRAER 195 para a Azul Linhas Aéreas, a primeira companhia aérea brasileira a operar um E-Jet. A Regional - Compagnie Aérienne Européene, subsidiária integral da Air France, recebeu o 500º E-Jet.Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de pedidos da Embraer, segmentada por produtos, referente ao segmento de Aviação Comercial,possui 426 jatos em encomendas firmes e 860 pedidos de aeronaves em opções.As novas vendas de jatos executivos da família Phenom aumentaram o número de contratos firmes para mais de 850 aeronaves. O jato Phenom 100, da categoria entry level, obteve o Certificado de Tipo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Federal Aviation Administration (FAA), autoridades de aviação civil do Brasil e dos Estados Unidos. As duas primeiras unidades foram entregues em dezembro. O Lineage 1000, jato da categoria ultra-large, recebeu, no final do ano, o Certificado de Tipo da ANAC e da European Aviation Safety Agency (EASA) e o Certificação de Tipo Suplementar (Supplemental Type Certificate – STC, em inglês) da FAA.No segmento de Defesa e Governo, a Embraer se destacou no último trimestre pela efetivação de mais um importante contrato de venda do Super Tucano na América Latina para a República Dominicana, além da venda de uma aeronave para o transporte de autoridades na Ásia para o Royal Thai Army (Exército Tailandês). Em dezembro, foi assinado um aditivo contratual com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o programa A-1M de modernização das aeronaves AMX.

Fonte: Blog Espaço Interesse Social (no meus favoritos)

Em feira de calçado, Serra não escondeu o ciúme por não ter ganhado um par de sapatos da grife italiana


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não escondeu o ciúme por não ter ganhado um par de sapatos da grife italiana Artioli, famosa por vestir algumas das principais autoridades do mundo, na abertura da 36ª Couromoda - Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro, realizada no Parque Anhembi, em São Paulo. Vito Artioli, dono da fabricante, presenteou o Presidente Lula com um par de sapatos feito à mão especialmente para ele.

A Artioli é conhecida por sua célebre galeria de clientes, que inclui o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, e a realeza da Jordânia e do Marrocos. Ao cumprimentar Vito Artioli em seu discurso, Serra manifestou, o pesar de não ter recebido os sapatos da grife italiana. "Fica me devendo um sapato. Vi lá com inveja o sapato que ele entregou ao Presidente e achei que iria vir um para São Paulo, mas ficou para a próxima", disse

Também em discurso, Lula não deixou por menos. "Primeiro vou dizer ao Serra que eu não posso dar um presente que eu ganhei, mas se ele quiser um pé emprestado de vez em quando para mostrar a harmonia que existe entre São Paulo e o Brasil pode me falar que será presenteado", afirmou.

Uma das histórias mais pitorescas da Artioli é que ela foi unanimidade mesmo entre inimigos. Em 2003, pouco antes da invasão dos Estados Unidos ao Iraque, o tabloide inglês The Sun noticiou que a Artioli recebeu ao mesmo tempo encomendas dos presidentes George W. Bush e Saddam Hussein. Eles encomendaram três pares, cada um, de sapatos pretos idênticos. A única diferença era o tamanho: Bush calçava o tamanho 10 e Saddam, o 9-1/2. (Estadão)


O Presidente Lula também ganhou uma camisa do Internacional de presente, no estande da empresa fabricante de material esportivo na visita que fez à Couromoda, no Anhembi, na capital paulista.

A camisa foi entregue por Francisco Santos, presidente da feira, tem o número 100 em alusão ao centenário do time gaúcho, que será comemorado no dia 4 de abril, e se soma às de outros times que Lula já ganhou em seu mandato.

No evento, Lula estava acompanhado do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. do governador do Estado de São Paulo, José Serra, e de Dilma Rousseff.

Fonte: Blog Os Amigos do Presidente Lula

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Holocausto Palestino - confirmado


Holocausto Palestino Três


Quanto mais navego na internet, mais encontro fotos do conflito em Gaza.

O que me sensibiliza sobremeaneira são as crianças vítimas.

Segue o link com novas imagens da Guerra:

www.elfarra.org/gallery/gaza.htm#

MLA

Web ultrapassa jornais


Por Marcelo Coutinho*

Uma velha praga chinesa é a de “que você viva tempos interessantes”. A explicação é que tempos interessantes geralmente deixam pouco espaço para a meditação e contemplação, atividades centrais na doutrina confucionista que predominou naquele país durante a maior parte da sua história.

Praga, ou benção, o fato é que a mídia está vivendo um tempo tão interessante quanto o da popularização dos jornais impressos no final do século XIX, conforme demonstra Peter Burke em Uma História Social da Mídia. E nada indica que 2009 será diferente de 2008, que vai entrar para a história digital como “o ano que caiu a ficha”. Não somente pela campanha do Obama ou pelo “valuation” de 100 milhões de dólares do blog da Ariana Huffington, mas principalmente pelo fato de que em diversos momentos do ano as empresas de mídia tradicionais foram obrigadas, relutantemente de início, a “abraçar” os novos formatos de geração de conteúdo e negócio possibilitados pelas mídias digitais

Dois episódios são simbólicos desta tendência: de um lado o Christian Science Monitor, um dos mais tradicionais jornais dos EUA, que deve deixar de circular em papel nos próximos meses. Do outro, o aumento do uso reconhecido de blogs e twitters pela mídia tradicional, como ficou patente durante os atentados em Bombaim ou nas enchentes em Santa Catarina.

Todos esses fatores ajudam a explicar o fato de que a Web ultrapassou os jornais como principal fonte de notícias para os americanos, de acordo com a última pesquisa do Pew Research Center, feita em dezembro do ano passado. Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram obter a maior parte das suas informações sobre eventos nacionais e internacionais na Web, contra 35% que cravaram os jornais. É a primeira vez que isso acontece desde 2001, quando a pesquisa começou a ser feita.

Mais importante, a mesma pesquisa mostra que entre os jovens adultos (18 – 29 anos) a rede já empatou com a televisão em termos de principal fonte de notícias, conforme podemos verificar na tabela acima.

No Brasil ainda estamos longe destes números, mas a tendência de aumento da importância dos meios digitais é irreversível. Aliás, a próxima novela das 8 da Globo vai contar com um blogueiro entre seus personagens. Não será um dos atores principais da trama, mas sua presença é sintomática.

É claro que o jornais ou a televisão tradicional não vão desaparecer, mas terão que mudar seu modelo de negócios –Rupert Murdoch em pessoa já reconheceu isto. A questão é o quanto uma mudança no modelo de negócios pode afetar a cultura de uma organização, e vice-versa. A explosão no uso de blogs, twitters, podcasts e outros formatos de mídias sociais digitais não são causa da erosão da credibilidade da mídia tradicional, mas sim um sintoma do problema. Que só vai se tornar mais agudo com o aumento do uso de plataformas móveis, como os celulares e aparelhos do gênero.

O modelo de negócios de jornais, revistas e boa parte dos programas de televisão está baseado na premissa que conteúdo atrai audiência, que atrai os anunciantes. Essa equação ainda está valendo, mas diante da explosão da criação de conteúdo, a audiência se torna cada vez mais fracionada. E, principalmente em tempos de crise, mais que audiência os anunciantes querem resultados de vendas, uma noção clara de custo/benefício do seu investimento. Isso depende não somente da quantidade de pessoas atraídas pelo conteúdo, mas também da credibilidade do mesmo –esse ainda é o “pulo do gato” que todos estão buscando: descobrir quais os novos processos de construção de credibilidade que irão predominar nos próximos anos. Não somente por uma questão de sobrevivência comercial, mas também (ou principalmente) de influência política e social.

Apesar dos pesares, acho que 2009 vai ser um ano interessante para as novas e velhas mídias. Isso é bom ou ruim? Temos que esperar os próximos 12 meses para descobrir.

* Marcelo Coutinho é diretor do IBOPE Inteligência e professor do curso de mestrado em comunicação da Fundação Cásper Líbero

Fonte: http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=3511

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Faça novo o teu ano - Frei Betto

Neste ano-novo, faça-te novo, reduzas a tua ansiedade, cultivas flores no canteiro da alma, regues de ternura teus sentimentos mais profundos, imprimas a teus passos o ritmo das tartarugas e a leveza das garças.

Não te mires nos outros; a inveja é um cancro que mina a auto-estima, fomenta a revolta e abre, no centro do coração, o buraco no qual se precipita o próprio invejoso.

Mira-te em ti mesmo, assumas teus talentos, acredites em tua criatividade, abrace com amor tua singularidade. Evitas, porém, o olhar narciso. Sejas solidário; aos estender aos outros as tuas mãos estarás oxigenando a própria vida. Não seja refém de teu egoísmo.

Cuida-te da língua. Não professes difamações e injúrias. O ódio destrói quem odeia, não o odiado. Troque a maledicência pela benevolência. Comprometa-te a expressar ao menos cinco elogios por dia. Tua saúde espiritual agradecerá.

Não desperdices tua existência hipnotizado pela TV ou navegando aleatoriamente pela internet, naufragado no turbilhão de imagens e informações que não consegues transformar em síntese cognitiva. Não deixes que a espetacularização da mídia anule tua capacidade de sonhar e te transforme em consumista compulsivo. A publicidade sugere felicidade e, no entanto, nada oferece senão prazeres momentâneos.

Centra tua vida em bens infinitos, nunca nos finitos. Leia muito, reflitas, ouse buscar o silêncio neste mundo ruidoso. Lá encontrarás a ti mesmo e, com certeza, um Outro que vive em ti e quase nunca é escutado.

Cuida da saúde, mas sem a obsessão dos anoréticos e a compulsão dos que devoram alimentos com os olhos. Caminhas, pratiques exercícios aeróbicos, sem descuidar de acarinhar tuas rugas e não temer as marcas do tempo em teu corpo. Freqüentes também uma academia de malhar o espírito. E passe nele os cremes revitalizadores da generosidade e da compaixão.

Não dês importância ao que é fugaz, nem confundas o urgente com o prioritário. Não te deixes guiar pelos modismos. Faças como Sócrates, observe quantas coisas são oferecidas nas lojas que tu não precisas para ser feliz. Jamais deixes passar um dia sem um momento de oração. Se não tens fé, mergulha-te em tua vida interior, ainda que por apenas cinco minutos.

Não te deixes desiludir pelo mundo que o cerca. Assim o fizeram seres semelhantes a nós. Saibas que és chamado a transformá-lo. Se tens nojo da política, receberas a gratidão dos políticos que a enojam. Se és indiferente, agradecerão os que a ela se apegam. Se reages e atuas, haverão de temer-te, porém a democracia se fará mais participativa.

Arranque de tua mente todos os preconceitos e, de tuas atitudes, todas as discriminações. Sê tolerante, coloca-te no lugar do outro. Todo ser humano é o centro do Universo e morada viva de Deus. Antes, indagues a ti mesmo por que provocas em outrem antipatia, rejeição, desgosto. Reveste-te de alegria e descontração. A vida é breve e, de definitivo, só conhece a morte.

Faça algo para preservar o meio ambiente, despoluir o ar e a água, reduzir o aquecimento global. Não utilizes material não-biodegradável. Trate a natureza como aquilo que ela é de fato: tua mãe. Dela viestes e a ela voltarás; hoje, vives do beijo que lhe dá continuamente na boca: ela te nutre de oxigênio e alimentos.

Guarde um espaço em teu dia-a-dia para conectar-te com o Transcendente. Deixas que Deus acampe em tua subjetividade. Aprendas a fechar os olhos para ver melhor.

Feliz 2009!

O caso Lacerda visto por Adenauer

Extraído do Blog do Mino

Ligo para Konrad Adenauer, a The Economist o chamaria de conservador como chama Luiz Inácio Lula da Silva. Pergunto o que acha do desterro do delegado Paulo Lacerda. Entendam. Poderia ter procurado para falar sobre o assunto uma personalidade de alguma orientação esquerdista, um dos grandes social-democratas, por exemplo, que tiveram em mãos as rédeas da Alemanha. Evitei fazê-lo porque a escolha poderia soar tendenciosa. Adenauer, em todo caso, é figura de alto nível político e moral. Diz, taxativo: “O que aconteceu com Lacerda é algo impensável em um país democrático, civilizado, contemporâneo do mundo”. Esclareça, por favor. “Não é admissível desterrar sem as devidas explicações, precisas e exaustivas, uma personagem que as circunstâncias tornaram central acima do seu próprio cargo, simbólica de toda uma situação de muitos pontos de vista envolta em mistério e sujeita às piores suspeitas. Cabia a governo uma larga e completa satisfação à opinião pública”. Sou forçado a concordar. Quer dizer, o governo errou?

Segue-se o seguinte diálogo.


Adenauer – Lula errou, desde o começo. Desde o momento em que o presidente do STF, Gilmar Mendes, anuncia ao país que vai “chamar às falas” o chefe do Estado e do governo.


Eu – Segundo a revista Veja, uma anódina conversa entre Mendes e o senador Demóstenes Torres fora grampeada.
Adenauer – Mesmo que o grampo fosse verdadeiro, e o responsável identificado sem sombra de dúvida, nem assim o presidente do STF pode-se permitir chamar às falas o primeiro mandatário.

Eu – Como Lula haveria de se portar?
Adenauer – Convidar Mendes à calma e determinar um lapso de tempo para recebê-lo depois de ter-se inteirado a fundo dos fatos. Pelo contrário, na hora Lula recebe Mendes e o ministro Nelsom Jobim e cede diante da acusação sem prova de que Lacerda é responsável pelo grampo presumido.


Eu – A gente sabe, Lula é um conciliador.
Adenauer – Ele é presidente da República em regime presidencialista, tem toda autoridade para agir. O mal não está no espírito conciliador, está na tibieza. E que conciliação é esta pela qual Mendes e Jobim recebem plena e imediata satisfação e Paulo Lacerda é sumariamente afastado da direção da Abin? Mendes é o supremo representante de uma justiça que atira ao lixo o princípio do in dubio pro reu e Jobim é um ministro da Defesa que raciocina como general de uma banana republic.


Eu – Bem, há uma tradição pela qual muitos senhores nas nossas plagas consideram privado o poder público.
Adenauer – Deve ser por causa disso que tudo se dá intra muris, e a opinião pública que se dane.


Eu – Ao cabo, Lacerda é desterrado.
Adenauer – Ao cabo, e às sorrelfas, em dias festivos, enquanto o pessoal ergue brindes. E sem que nada tenha sido provado. Se prova há, é de que a Abin não tem a menor condição de executar grampos.


Eu – Lacerda seria réu também por ter ajudado o delegado Protógenes na realização da Operação Satiagraha.
Adenauer – Sim, sim, não poderia por à disposição de Protógenes homens da Abin. Mas onde está a lei que proíbe? Eis aí mais um ponto do enredo que causa muita estranheza. Em novembro de 2007, Lacerda foi ao seu substituto no comando da Polícia Federal, o tal Luiz Fernando Corrêa, e o pôs a par da sua intenção de fornecer algum efetivo ao Protógenes, caso não recebesse da própria PF. Por que a questão não foi levantada por Corrêa naquele exato instante?


Eu – E então, onde está a culpa de Paulo Lacerda?
Adenauer – Francamente, um mistério. Impossível de digerir em um país...


Eu (interrompo) – ...democrático, contemporâneo do mundo.
Adenauer – Onde se afirma vigorar o Estado de Direito.


Eu – Quem sabe a culpa de Paulo Lacerda tenha sido ir atrás de Daniel Dantas?
Adenauer cala-se, e é como se eu o visse a apoiar o queixo na palma da mão, na pose do Pensador de Rodin.

Holocausto Palestino Dois - Retificação

Falha do Blog do Magrello.

O link do vídeo colocado aqui neste post, não é da mais recente confronto da Faixa de Gaza.

O blog não checou direito as informações, mas elas dão conta de que o vídeo foi feito em 2005.

O Blog pede desculpas pelo erro.

MLA

domingo, 4 de janeiro de 2009

CORREÇÃO DE ROTA

Existe uma premente necessidade de os jornais da terrinha corrigirem as rotas do colunismo social. Entre muitas razões, a primordial: os conceitos de ricos, famosos, belos, bem sucedidos e bem nascidos - que sempre sustentaram o conteúdo das seções especializadas - já não são os mesmos de 50 anos atrás, quando começou a proliferar e a se consolidar o noticiário do gênero. Depois, porque, no formato que têm, as colunas são excludentes - e a comunicação cidadã, tendência irreversível, não contempla posturas assim. Um terceiro aspecto prende-se à credibilidade dos jornais. Notas cifradas, muitas incompreensíveis para o leitor comum - e na verdade só 'lidas' pelos destinatários -, estão invariavelmente presentes em colunas sociais. Não se pode levar a sério informações assim, ou o que quer que isso possa ser chamado.

Devo esclarecer que considero o colunismo social importante, sim, quando feito com critério e, principalmente, com ética. Primeiro, por atender as demandas de um público real, palpável, que consome jornal da mesma forma que aquele, por exemplo, que deseja informações sobre política ou esportes. Depois, por ter o potencial de apresentar, em boa medida e com boa aproximação do exato, tendências de comportamento da sociedade. Voltarei ao assunto.

Postado por Tião Lucena no seu blog.

Estação Nordeste com muita animação e violência

O projeto musical Estação Nordeste teve início neste sábado (3) no palco instalado entre as praias de Tambaú e Cabo Branco com a banda Afronordestinas e do rapper carioca Gabriel Pensador. O evento, apesar de animado, destacou-se inclusive pelas violentas brigas entre os jovens que estavam lá.

Majoritariamente composto por jovens entre 15 e 20 anos, o público além de cantar junto com o Gabriel o Pensador, também distribuiu socos e pontapés para todos os lados.

A Prefeitura, entidade promotora do evento, falhou, pois, se confiou na PM do Estado, esta se omitiu pois não se via nem mais do que uma dúzia de PMs. Se a Polícia não dá conta, a Prefeitura terá que contratar segurança privada para esses shows, principalmente para a exibição dos Detonautas nos próximos dias, sob pena de responsabilização.

Está feita a crítica.

Márcio Lacerda de Araújo

Holocausto Palestino

Sem palavras.

Só as imagens.

http://www.aljazeera.net/PhotoGallery/Aspx/Show.aspx?album=G_894&currentPage=37&slidshow=Next

Administrações tucanas em Paraíba e Alagoas podem ser alvos da oposição em 2010

04/01/2009 - 09h15

SILVIA FREIRE
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha

Além da gestão de Yeda Crusius (PSDB-RS) no Rio Grande do Sul, administrações tucanas em Alagoas e na Paraíba também podem se tornar vidraça para um possível candidato do PSDB na eleição presidencial de 2010.

O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), 57, tenta equilibrar as contas do Estado desde que assumiu o cargo. No primeiro ano de sua gestão, enfrentou uma série de greves no funcionalismo estadual.

Agora a briga é para apresentar números positivos na área de segurança. O número de homicídios em 2008 foi quase o dobro do registrado em 2007, segundo a Polícia Militar.

Na Paraíba, o governador Cássio Cunha Lima, 45, corre o risco de sair do governo pela acusação de abuso de poder político e econômico na eleição de 2006. Em 20 de novembro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou, por unanimidade, a cassação do mandato de Cunha Lima e o do vice-governador José Lacerda (DEM). O tucano continua no cargo até o julgamento de recursos.

Cunha Lima é acusado de distribuir cerca de 35 mil cheques à população em ano eleitoral, sem que houvesse lei que regulasse o programa de assistência social do Estado. A defesa diz que há legislação sobre o tema e a doação foi legal.

Para o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, nenhuma dessas administrações vai atrapalhar a campanha presidencial do partido. "O Rio Grande do Sul equacionou suas finanças. Em Alagoas, as finanças vêm se recuperando. O que sobra é a discussão política", afirma.