O banco de capital sul-africano e chinês Standard Bank decidiu mudar a sede de suas operações para as Américas de Nova York para o Brasil, em um claro sinal de que sua prioridade de expansão é mesmo nos mercados emergentes. Para levar à frente a nova estratégia, o banco contratou um brasileiro, Eduardo Centola, que estava no Goldman Sachs há cerca de 10 anos e veio da área de fusões e aquisições, hoje ainda fraca no Standard Bank do Brasil.
"Estou de chefe novo", diz Fábio Solferini, presidente do Banco Standard de Investimento, a filial brasileira do grupo. Ele afirma que não conhecia Centola antes, mas há duas semanas tomou uma cerveja com ele. Para Solferini, a decisão mostra a importância do Brasil para a instituição financeira, que pretende manter seus planos de crescimento no país, apesar da crise financeira internacional. "Vamos apenas adequar o ritmo de crescimento a essa nova realidade", afirma.
Em 2008, o Standard Bank mais do que dobrou seu capital no Brasil, com injeção de US$ 120 milhões. Revelou planos de constituir com cerca de US$ 250 milhões um fundo de "private equity" para comprar participação em empresas no Brasil e depois tentar vendê-las com lucro.
Diferentemente do que a maioria das instituições financeiras, o banco continua a contratar. Primeiro, foi buscar no no Paraná a empresária e executiva Gisele Luna de Mello, ex-Bank of America, para chefiar a área de relacionamento com instituições financeiras no Brasil e na América Latina. Aproveitando a fusão com o Santander, de uma só vez tirou do ABN AMRO o time quase completo de assessoria a financiamento de projetos de investimento (área de "project finance"). Chefiado por Guilherme Alice, o time é composto por Rodolfo Valente, Lucas Martinelli, Fábio Kono, Fábio Souza e Wilson Chen. O Standard acaba de contratar Luciana Costa, também ex-ABN AMRO, para atender os clientes da área de mídia e telecomunicações.
Na Argentina, o Standard Bank comprou um banco de varejo com 90 agências do BankBoston. Tem também escritório de representação no Peru e no México, além de uma corretora e banco nos Estados Unidos, que continua um importante centro de distribuição de empréstimos e títulos de renda fixa e variável.
Bill Dorson, que até então dirigia a operação para as Américas do Standard, terá agora sob sua responsabilidade o escritório de Nova York e operações de cobertura e investimentos na região toda.
Centola era presidente do banco de investimento da Goldman e co-responsável pelo banco de investimento na América Latina. No dia 18 de outubro, rumores de sua demissão com outros 45 funcionários do Goldman tomaram conta do mercado. No dia 12 de novembro, o Goldman anunciou que Centola deixaria suas funções antigas e continuaria no banco atendendo clientes. Ele assume no Standard no dia 16.
O Banco Industrial e Comercial da China (BICC), um dos maiores bancos do mundo em valor de mercado, comprou 20% do capital do sul-africano e quer usar o Standard como sua plataforma de crescimento nas Américas. Com a transação, o Standard recebeu, em 2008, injeção de US$ 5,5 bilhões de capital. Seu foco em emergentes - o Standard é o maior banco da África do Sul, mas tem participação em 18 países - deixou o banco longe da crise de hipotecas americanas. O Standard tem ativos estimados em US$ 175 bilhões.
Fonte: by André do http://conscienciapolitica.blogspot.com/
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